Luís Marques Mendes avançou, este domingo, que a SIRESP, a operadora da rede de emergência nacional, não deverá ser nacionalizada.
O comentador da SIC referiu-se à notícia avançada pelo Público no sábado, que dava conta de um “ponto de ruptura” nas negociações entre o Governo e a SIRESP, avançando com possível nacionalização ou requisição civil, e esclareceu que a nacionalização, embora tivesse sido colocada em cima da mesa, acabou por cair. “Em princípio, a nacionalização, ideia ponderada pelo Governo e que poderia avançar no fim de semana, não vai avançar”, avançou.
“Estão em curso negociações entre as partes, SIRESP e Governo, no sentido de o Estado adquirir por via amigável, por acordo, o capital privado do SIRESP”, revelou o antigo líder do PSD.
Sublinhe-se que as negociações entre o Executivo e a Altice, principal acionista da empresa que gere a rede nacional de emergência, assentam num diferendo de cerca de 11 milhões de euros, que a SIRESP investiu para poder melhorar a rede e que o Governo ainda não pagou.
Luís Marques Mendes indicou que o Governo ficou impossibilitado de pagar quando o Tribunal de Contas recusou o visto à revisão do contrato a celebrar entre o Estado e o SIRESP, sendo seguida, portanto, a via da negociação amigável.
“Neste fim de semana, em princípio, caiu a ideia de nacionalização”, adiantou o ex-secretário de Estado, acrescentando que as “negociações estão bem encaminhadas, estão em curso, com vista a uma aquisição amigável”. Porém, avisou, “até ao lavar dos cestos é vindima”, mantendo, assim, tudo em aberto.
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