Entenda o esquema vacinal a ser seguido por pacientes pediátricos a partir de 2024
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A partir do ano que vem, o foco das campanhas de vacinação vai ser nas crianças de 6 meses e menores de 5 anos. E o esquema vacinal completo contra covid-19 contará com três doses, que deverão ser aplicadas seguindo os intervalos recomendados para esta faixa etária.
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- Crianças* de 6 meses até 4 anos, 11 meses e 31 dias:
1ª dose – Intervalo de 4 semanas – 2ª dose – intervalo de 8 semanas – 3ª dose.
*A criança que tiver tomado as três doses este ano, não vai precisar repetir doses em 2024.
- Crianças a partir de 5 anos:
Apenas as que integram os grupos prioritários* é que receberão uma dose de reforço em 2024 (imunocomprometidos; com comorbidades e deficiência permanente; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; que vivem em instituições de longa permanência e em situação de rua).
A partir de 2024, a vacina pediátrica contra a covid-19 fará parte do Calendário Nacional de Vacinação, anunciou o Ministério da Saúde. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou aos países que priorizem a imunização da população de alto risco e avaliem o cenário epidemiológico local a fim de traçar estratégias para a vacinação infantil. A imunização de crianças está autorizada em mais de 60 países, incluído o Brasil, desde o final de 2021.
Ainda assim, os números nacionais deixam claro que crianças são igualmente suscetíveis às formas graves e letais da doença, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Pois, somente entre janeiro e agosto de 2023, foram registrados 3.441 casos e 84 óbitos de SRAG por covid-19 em bebês de até 1 ano de idade.
Diante deste cenário, e considerando o elevado risco de morbimortalidade pediátrica por covid-19, o benefício das vacinas contra a doença supera, e muito, o risco da não imunização. “Já tivemos 4 mil pessoas morrendo de covid-19 por dia no Brasil. Depois da vacina, essa média caiu para 42 pessoas”, afirma a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, lembrando que a melhor e mais eficaz forma de prevenção é a vacina.
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Monitoramento sistemático
A vacina autorizada pelas agências regulatórias para crianças de 6 meses a 4 anos de idade foi a Pfizer-BioNTech (três doses), com base na revisão de dados de segurança e um estudo de Fase 1/2/3. A eficácia registrada foi de 80,3% na prevenção de infecção pela ômicron, variante dominante em diversos países, incluindo os Estados Unidos.
No Brasil, o monitoramento sistemático e contínuo da segurança das vacinas (Fase 4) é feito pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações, e da Anvisa. Eventos Supostamente Atribuíveis à Vacinação ou Imunização (ESAVI) são notificados e investigados, com o objetivo de elucidar a relação causal entre as vacinas e os eventos.
Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal.
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Autor
Roberta Santiago é jornalista desde 2010 e estudante de Nutrição. Com mais de uma década de experiência na área digital, é especialista em gestão de conteúdo e contribui para o Portal trazendo novidades da área da Saúde.