Em live, Eduardo Bolsonaro faz críticas a revista e políticos
Por uma live no Instagram e Twitter, o atual líder do PSL na Câmara dos Deputados, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), disparou críticas a parlamentares do partido que não estão alinhados com a sua liderança. Eduardo, que é o terceiro filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), se referiu ao grupo como seus “desafetos” e o acusou de traição ao presidente. As falas foram veiculadas na tarde desta sexta-feira, 25.
As críticas mais pesadas foram dirigidas ao senador Major Olimpio (PSL-SP) e à deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo no Congresso. Ao citar a deputada, Eduardo disse que “o povo não gosta de traíras, o povo não gosta de pessoas maliciosas”.
“Eles foram eleitos falando que são bolsonaristas, que seguem o presidente, mas agora eles não querem seguir o presidente. Por qual motivo, Joice Hasselmann, Major Olimpio, o outro deputado que eu nem sabia que existia, Abou Anni (PSL-SP), Júnior Bozzella (PSL-SP)?”, provocou Eduardo.
Ele ainda disse que seus “desafetos” estão “plantando materiazinhas na imprensa para dizer que a família do presidente se dá bem às custas de dinheiro público”, em referência a uma reportagem da revista IstoÉ que o acusa de usar dinheiro do partido para pagar passagens aéreas em sua lua de mel.
Para Eduardo, o racha que vive hoje o PSL fez “máscaras caírem” antes que o grupo diversionista conseguisse “ludibriar novamente as pessoas”, citando nominalmente o senador Major Olimpio, que trava com ele uma disputa pelo comando da sigla no diretório paulista. O PSL de São Paulo já foi presidido pelo senador e atualmente é liderado pelo deputado. “Eu nunca quis ser presidente do PSL em São Paulo, ele saiu porque quis”, falou Eduardo.
Por fim, o parlamentar se referiu a Joice Hasselmann, que tenta disputar a Prefeitura de São Paulo pelo PSL, como uma “senhora amargurada que tomou um pé na … depois de sair da liderança do governo porque não conseguia seguir as ordens do presidente”. “Você não é confiável, Joice, você anda com o governador de São Paulo, o tucano João Doria e agora nem o Doria quer você”, completou Eduardo, em referência ao apoio do governador à reeleição de Bruno Covas (PSDB).
IstoÉ
Eduardo criticou também matéria publicada pela Revista Isto É, que afirmou que a viagem de lua de mel de Eduardo Bolsonaro foi paga pelo fundo partidário. O deputado esclareceu que pagou a passagem para as Maldivas parcelada em nove vezes no seu cartão de crédito.
“Essa matéria não veio a toa. Diante das discussões sobre o fundo partidário do PSL meus inimigos querem me nivelar com eles. Usam de maneira sorrateira a extrema imprensa para me atingir. Sem qualquer fundamento mentem ao dizer que usei fundo partidário para pagar o voo da minha lua de mel. Istoé rebaixa-se a prostitutas das revistas. ISTOÉ e GERMANO OLIVEIRA @germano019 , nos vemos na justiça, vocês irão pagar a minha 2ª lua de mel, anotem.1ª imagem é meu voo pela Emirates, pago via Decolar.com. 2ª imagem é a tela de “dúvidas sobre o pagamento” do app da Decolar.com em que mostra que paguei em 9 vezes o voo; abaixo prints da fatura do meu cartão de crédito do Banco do Brasil que comprova o parcelamento pago em minha conta. 3ª imagem: o militante travestido de jornalista GERMANO OLIVEIRA, ex-Globo. Assim, a revista Istoé nada mais fez do que uma fake news sem pé nem cabeça contra mim.Essas investidas da extrema imprensa contra pessoas próximas ao Presidente não é algo natural, coisa do jogo democrático, algo que eu precise entender pois agora estou na posição de filho do Presidente. Há uma deliberada e continuada ignorância sobre qualquer fator positivo do governo e ataques canalhas via fake news.Esta semana muitos repórteres me perguntaram se eu serei sucessor do JB mesmo faltando 3 anos para eleições presidenciais e diversos fatos importantes acontecendo. O objetivo é botar um alvo nas minhas costas para eu ser metralhado por matérias caluniosas, assim como ocorreu com JB antes da eleição.Olavo @opropriolavodecarvalho tem razão, sem comunicação JB pode fazer o melhor governo do mundo que no imaginário das pessoas terá sido o pior – a guerra está na comunicação! Se isso acontecer é muito provável que a esquerda volte, com ainda mais ódio no coração e aí sim censure imprensa, internet, pague artistas (lei Rouanet) e então não teremos a quem recorrer. O jogo do poder é cruel, mas vamos adiante”.
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