Direção do Aliança com mandato para negociar coligação com Nós, Cidadãos
Reunido na tarde de sábado na Figueira da Foz, o senado do partido deu parecer favorável para que a direção, liderada pelo antigo primeiro-ministro Santana Lopes, inicie “o processo de negociação de uma coligação pré-eleitoral” com o partido Nós, Cidadãos! e com outras forças políticas convidadas, disse o vice-presidente do Aliança, Bruno Ferreira Costa, que falava à agência Lusa no final da reunião.
Durante a semana, o partido Nós, Cidadãos! tinha lançado o desafio ao Aliança para uma coligação pré-eleitoral “ao centro”.
Segundo Bruno Ferreira Costa, há abertura por parte do partido “para uma coligação pré-eleitoral para as legislativas com as forças democráticas do centro e centro-direita, para fazer face à frente de esquerda”.
O vice-presidente do Aliança salientou que há, no entanto, partidos com os quais esta força política não estará disponível para formalizar uma coligação, como é o caso do partido Chega, liderado por André Ventura.
Na reunião do Senado, foi também dado parecer positivo a alguns dos cabeças de lista às legislativas, informou Bruno Ferreira Costa.
Pedro Santana Lopes, líder do partido, será o cabeça-de-lista por Lisboa, Bruno Ferreira Costa pelo círculo eleitoral do Porto e o antigo deputado do PSD Luís Cirilo por Braga.
Foram ainda aprovados os nomes de Carlos Medeiros por Setúbal, Joaquim Sousa pela Madeira, Jorge Medeiros pelos Açores, Ana Camilo por Castelo Branco, Ana Rosado Fonseca por Évora, Odília Lopes por Faro, Rui Sousa por Santarém, Maria João Gaspar por Vila Real e Pedro Escada por Viseu.
Segundo o vice-presidente do Aliança, nesta fase, ainda não foram apresentados os cabeças-de-lista de todos os círculos eleitorais.
Durante o dia, que contou também com uma reunião da Direção Política Nacional da parte da manhã, o Senado aprovou também “as traves mestras da linha programática do partido”, que terá o combate à pobreza e à exclusão social como “uma causa transversal” na redação do programa eleitoral, referiu.
O combate à corrupção, a requalificação do Serviço Nacional de Saúde, o crescimento económico e a coesão social e territorial são outras das “traves mestras” definidas pelo Aliança, disse.
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