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Crise nas Forças Armadas leva a palavra “golpe” aos assuntos mais comentados no Twitter

Após o Ministério da Defesa anunciar no início desta terça-feira (30) a saída dos comandantes das três Forças Armadas: Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica), algo sem precedentes na história do Brasil, deputados e juristas foram às redes alertar que a situação institucional do país requer atenção. O que…
Crise nas Forças Armadas leva a palavra “golpe” aos assuntos mais comentados no Twitter

Após o Ministério da Defesa anunciar no início desta terça-feira (30) a saída dos comandantes das três Forças Armadas: Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica), algo sem precedentes na história do Brasil, deputados e juristas foram às redes alertar que a situação institucional do país requer atenção.


O que também serviu para acender a luz amarela é que o deputado federal Vitor Hugo (PSL-GO), tentou emplacar na reunião de líderes desta terça o apoio para que a Casa votasse requerimento de urgência para a tramitação do projeto que permite a decretação de Mobilização Nacional em casos de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente de pandemia e de catástrofe.

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) disse em suas redes que a medida foi rejeitada pelos líderes das outras legendas.

🚨URGENTE

Barramos este absurdo no colégio de líderes. Bolsonaro diz não para toda forma de conter a pandemia, inclusive vacinas, mas tenta usar artifícios para atrapalhar a boa atuação de prefeitos e governadores que não negam a ciência. VERGONHA!https://t.co/POpWs4bVMo

— Alexandre Padilha (@padilhando) March 30, 2021

Esse projeto, caso fosse aprovado, permitiria ao presidente Bolsonaro assumir o controle do comando de todos os servidores, civis e militares, e convocar quem não é servidor o que, na prática, lhe daria plenos poderes do comando das polícias Civil e Militar.

Por conta do teor do PL, a sugestão foi recebida com desconfiança pela oposição e juristas, o que fomentou uma discussão nas redes e fez com que a palavra “golpe” fosse parar nos assuntos mais comentados do Twitter.

Não permitiremos um golpe de estado! Bolsonaro quer aprovar uma Lei de Mobilização Nacional, instrumento legal para promover um golpe de estado no Brasil. Só se for por cima dos nossos cadáveres para votar essa violência contra as instituições democráticas brasileiras.

— Paulo Teixeira (@pauloteixeira13) March 30, 2021

O remédio contra as investidas de bolsonaro é o afastamento. Fascista não recua porque o outro lado demonstrou docilidade. A linha que ele está buscando reforçar nas Forças Armadas precisa de contraposição imediata. A luta pelo Fora Bolsonaro é pra já! Não dá pra esperar só 2022!

— Glauber Braga (@Glauber_Braga) March 30, 2021

As Forças Armadas são instituições de Estado, elas não pertencem a governos e nem a presidentes. Por isso a demissão de comandantes que defendem os limites constitucionais do papel das FA é preocupante. Nós da oposição no Congresso seguiremos firmes na defesa da Democracia.

— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) March 30, 2021

Em todas as análises das últimas 48h um fato é consenso: Bolsonaro está enfraquecido.

Extremistas enfraquecidos tendem a radicalizar.

Dito isso, É A HORA DO IMPEACHMENT.

— Augusto de Arruda Botelho (@augustodeAB) March 30, 2021

Não podemos nos perder nesse caos que Bolsonaro busca criar para pavimentar seu caminho contra Constituição e na direção do fascismo. O impeachment de Bolsonaro segue sendo o melhor remédio, tanto para a pandemia quanto para salvar nossa frágil e incompleta democracia.

— Talíria Petrone (@taliriapetrone) March 30, 2021

Ao mesmo tempo que a Câmara consegue assinaturas para a urgência de um projeto que abre espaço para o golpe de Bolsonaro, os três comandantes das Forças Armadas anunciam que vão deixar seus cargos. Sinais ruins demais para a democracia.

— Kim Kataguiri 🇧🇷 (@KimKataguiri) March 30, 2021

Meu respeito a atitude corajosa dos comandantes das forças armadas, que colocaram seu papel institucional à frente das aventuras autoritárias e antidemocráticas do presidente da república e não aceitaram fazer parte do absurdo que esta em curso

— Eduardo Moreira (@eduardomoreira) March 30, 2021

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