Crise econômica obriga prefeitura de Ji-Paraná a não realizar Festa da Virada

Informação da Secretaria Municipal de Governo garante que é para priorizar investimentos.

A Festa da Virada, que foi realizada nos três primeiros anos da gestão do prefeito Jesualdo Pires (PSB), em Ji-Paraná, neste ano não será realizada. A informação, que já vinha sendo cogitada, foi confirmada pelo secretário municipal de Governo, Ary Saraiva, que, em entrevista concedida à RedeTV, esclareceu que o motivo é a priorização de recursos.
“Em virtude do momento em que o País está passando, a maioria dos municípios que tem essa tradição resolveu cancelar a festa. Nós seguimos essa tendência, pois em tempos de apertos econômicos, a gente, até mesmo em nossa casa, precisa priorizar os setores para onde os recursos serão destinados. Acredito que a população vai entender que nós estamos agindo, não por maldade, mas por responsabilidade”, disse.
O evento
No primeiro ano (2013) da gestão do atual prefeito a Festa da Virada foi realizada no Espaço Cultural do Beira Rio, no 2° Distrito. Nos dois anos seguintes (2014 e 2015) o evento foi realizado na Praça do Feirão do Produtor, no 1° Distrito. O evento, em suas três edições, não deixou de reunir, pelo menos, 20 mil pessoas, de acordo com a prefeitura. No final do ano de 2017, caso a economia volte a crescer, haverá uma possibilidade de a prefeitura voltar a realizar a festa.
Opções
Com a não realização da festa pelo município, resta à população participar dos eventos que são promovidos por empresas do ramo alimentício, assim como as que são realizadas nos clubes e balneários. Uma das opções gratuitas de festa vai ser oferecida na cidade de Ouro Preto do Oeste, que fica a 39 quilômetros de Ji-Paraná. Apesar de a prefeitura não ter se programado para o evento, em função do arrocho econômico, a Associação Comercial Industrial (Aciop) tomou frente e contratou bandas e artistas sertanejos para se apresentarem, a partir das 21h, na Praça da Liberdade. A Aciop quer reunir pelo menos 70 mil pessoas na Praça.
Fonte:Diário da Amazônia