Conheça 6 passos para organizar as finanças, cortar gastos e poupar
A pandemia do coronavírus fez muitas famílias olharem para o orçamento e começarem a cortar os custos, seja por ter o salário reduzido, desemprego ou medo da instabilidade econômica.
Antes de começar a mexer no orçamento, especialistas recomendam que seja feito um bom planejamento para não desistir no meio do processo.
“É o que chamamos de criar um fluxo de caixa, ou seja, a anotação de tudo o que você recebe (renda líquida, já descontados os impostos) e tudo o que você gasta. É preciso anotar as despesas fixas e variáveis, com moradia, alimentação, saúde, transporte”, orienta a planejadora financeira Rejane Tamoto.
Para ela, esse início da organização financeira é fundamental para que o planejamento prospere.
A educadora financeira Teresa Tayra concorda com Rejane e acrescenta que o planejamento deve incluir a separação dos gastos por categoria.
Confira as dicas das especialistas:
Diminua o número de cartões de crédito. Ter vários cartões de crédito pode passar a falsa ilusão de que gastou pouco, diz Rejane.
O excesso de cartões também pode complicar as anotações dos gastos e acabar desestimulando a pessoa de incluí-los na planilha e, assim, organizar suas finanças.
“Depois de reduzir os cartões, é importante estabelecer uma meta de gastos mensal com o que manter.”
A mesma regra dos cartões de crédito vale para as contas bancárias. Manter uma única conta facilita o controle de todos os gastos, investimentos, além de reduzir os custos com os pacotes de serviços.
Distribua seus gastos em três caixas:
• Eliminar – são os gastos que você viu que dá para cortar do seu orçamento. “Estou pagando por um serviço que não estou utilizando durante a pandemia, por isso vou cortar”, sugere Rejane.
• Reduzir – são gastos que podem ser negociados para reduzir custos: assinatura de algum serviço, planos de celular, internet etc.; e
• Fixos – são gastos com casa, alimentação, entre outros, que não dá para diminuir.
Além de se criar um fluxo de caixa, Teresa também recomenda que os valores de todos os gastos mensais sejam separados por categorias.
Isso facilita a visualização do quanto você tem de gastos essenciais e não essenciais, segundo ela.
Ter os valores prévios dos seus gastos mensais ajudam a dimensionar o padrão de vida que seu bolso permite.
“O uso do limite de cheque especial ou dos cartões de crédito como extensores de salário são a evidência mais concreta de que o orçamento está mal dimensionado”, orienta Teresa.
Inclua uma categoria de “reserva futura” nos seus gastos.
“Assim você se compromete a poupar todo mês e evita aquele pensamento muito comum de ‘quando sobrar eu pouparei’. O problema é que agindo dessa forma nunca sobrará”, diz Teresa.
Fonte: R7