Confúcio sugere aos membros da Comissão da Covid que façam levantamento dos projetos direcionados à ciência, tecnologia e inovação
O presidente da Comissão Mista do Congresso que fiscaliza as ações do governo no combate à pandemia, senador Confúcio Moura (MDB-RO), na audiência pública de segunda-feira (17), que debateu os investimentos em pesquisa e desenvolvimento científico relacionadas à Covid-19, sugeriu aos membros do colegiado que façam um levantamento de projetos que possam contribuir com a ciência, tecnologia e inovação.
Confúcio Moura solicitou aos senadores Izalci Lucas (PSDB-DF), Esperidião Amin (PP-SC), e Eliziane Gama (Cidadania – MA), membros titulares da Comissão e líderes partidários no Senado, para elencarem projetos que têm por objetivo comum, melhorar a situação orçamentária financeira da pesquisa científica brasileira.
O senador disse ter observado o grande número de projetos de apoio à pesquisa voltado à pandemia, estimulando, inclusive, investimentos. Ele destacou projetos de sua autoria que propõem investimentos privados, incentivados com dedução no Imposto de Renda (IR) de pessoas físicas e jurídicas visando estimular a pesquisa científica. “Junto aos meus projetos há inúmeros outros tantos”, falou.
Confúcio lembrou ainda da criação da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Rondônia (Fapero) quando foi governador, e disse que enquanto estiver exercendo o mandato, destinará recursos para as bolsas e as pesquisas da instituição. “É muito importante a pesquisa na Amazônia, e a Fapero é o nosso instrumento de pesquisa”, enfatizou.
Por mais de três horas o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich; o ex-presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Glauco Arbix; o diretor-Presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Carlos Américo Pacheco; e o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Carlos Américo Pacheco debateram junto ao colegiado os investimentos em pesquisas e as perspectivas para o Brasil.
Assessoria