Comissão de Indústria e Comércio debate situação política no país
Parlamentares discutem sobre movimento dos caminhoneiros que paralisou o país.
Durante a reunião a Comissão de Indústria e Comércio, realizada na manhã desta terça-feira (29), no Plenarinho da ALE, o presidente, Geraldo da Rondônia (PSC) comentou sobre a paralisação dos caminhoneiros e sobre a situação difícil em que vivem os trabalhadores do setor, o alto custo dos insumos, peças, pneus e impostos.
Pediu cuidado para que os trabalhadores não sejam manipulados dentro do movimento com o uso político. “Tem caminhoneiro parado há nove dias na estrada, e que alguém irá pagar esta conta”, alertou Geraldo.
Salientou que mesmo que se incentivem outros tipos de transporte, o caminhão é necessário para movimentar trens, navios e os aviões.
O deputado Aélcio da TV (PP) afirmou que a mobilização não é somente pelo preço dos combustíveis, mas que também se observa uma crítica a corrupção, a classe política e a alta carga tributária, que acaba não chegando à população o recurso oriundo desses impostos. “A população não agüenta mais tanta incompetência da máquina administrativa”, afirmou.
Aélcio destacou a grande quantidade de dinheiro que é destinada aos poderes, que é muita mordomia, muito gasto, muita assessoria, “muito tudo” e que a população irá se revoltar e continuando assim, haverá intervenção militar no país. “Isso é só o começo” afirmou Aélcio. “Governo atendeu as reivindicações, mas o movimento não para. Contribuinte não aguenta mais”, alertou.
Finalizando o deputado Geraldo também pediu que o governo brasileiro tome providências no porto de Guajará-Mirim, para que dê condições ao comerciante brasileiro para que possa exportar seus produtos. “É um absurdo. O que temos lá é um barranco. O governo não pode exigir sem antes oferecer algo que é um mínimo de condições”, finalizou o parlamentar.
ALE/RO – DECOM – Geovani Berno
Foto: Ronaldo Afonso
Foto: