O abastecimento é mais crítico em cidades de porte menor, com hospitais de 50 a 100 leitos, diz secretário-executivo do Conasems
De acordo com o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conasems), mil cidades brasileiras correm o risco de ficar sem oxigênio medicinal para atender pacientes com Covid-19. Segundo o secretário-executivo do Conasems, Mauro Junqueira, a dificuldade maior de abastecimento ocorre em cidades de porte menor.
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“Nós temos mais de mil cidades que estão nessa situação. Estas dificuldades são justamente em cidades de porte menor, com hospitais de 50 a 100 leitos, e que utilizam, em sua maioria, cilindros de oxigênio e, obviamente, o envase e a troca é mais complicada e demorada”, explica.
Segundo Junqueira, o Ministério da Saúde conseguiu comprar e distribuir cerca de 1.500 cilindros de oxigênio em estados e municípios.
Mauro Junqueira diz que o levantamento do Conselho é feito há um ano, e semanalmente divulgado, a fim de alertar os riscos e não faltarem insumos na ponta.
“É um cenário que estamos monitorando, já tem mais de um ano este monitoramento, solicitando à indústria que atenda todos os contratos e ao ministério [da Saúde], quando não conseguem comprar em municípios, hospitais e estados, o ministério faz a requisição administrativa para poder atender a ponta”, explica o secretário-executivo.
Este monitoramento vale não somente para oxigênio, mas também para o abastecimento e escassez de medicamentos de intubação.
“Nesta manhã de sábado (10) saiu um carregamento de medicamentos emergencial para o estado de Minas Gerais, que tem pouco mais de 24 horas de medicamento. Eles irão receber às 15h estes medicamentos”.
De acordo com Junqueira, o levantamento desta última semana, ainda que seja preocupante, já se mostrou menos crítico do que o que foi constatado nos últimos meses. “A gente tem sentido que tem melhorado, pelo menos na última semana, o stress já foi bem menor em relação ao oxigênio”, afirma.
Via CNN Brasil
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