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  • Visão de Fato – 10 de Janeiro de 2025

    Visão de Fato – 10 de Janeiro de 2025

    As redes sociais são o terror das ditaduras – e da esquerda
    Por J.R. Guzzo

    Na escalada para baixo em que vem perdendo o rumo, a compostura e as eleições, a esquerda brasileira e mundial perdeu também a capacidade de operar os circuitos neurológicos que levam ao pensamento racional. Não há mais, sequer, o tráfico de ideias de baixa qualidade. O comando central de seus sistemas, agora, programou a eliminação da atividade de pensar. Saem as ideias de qualquer natureza, mesmo as de qualidade mais baixa. Entra em seu lugar, como ordem suprema, a repetição automática de uma maldição para substituir a ação política: “fascismo”.
    É a isso, e apenas a isso, que se reduziu a militância de esquerda hoje em dia. Não há programa de governo, não há convicções e não há propostas sérias para nada – tudo consiste em repetir que qualquer tipo de oposição aos seus desejos, às suas ideias e às suas conveniências é “fascismo”. Como mudaram a definição etimológica da palavra “fascismo”, que deixou de designar um movimento político determinado e passou a significar o “mal” em termos absolutos, não se pode mais discordar deles – e esse “deles” inclui tudo, de Lula a Janja, do PT a Alexandre de Moraes. Quem discorda é “fascista” e, portanto, não tem direito a nada, sobretudo a dizer o que pensa. Ganhar eleições, então, nem pensar.
    A reação histérica da esquerda brasileira à decisão tomada pela Meta para eliminar os filtros internos de checagem, que vetavam a publicação de postagens consideradas nocivas em suas plataformas de redes socias, é um monumento à consagração do “fascismo” como elixir universal do ideário “progressista” de hoje. A decisão da empresa foi furiosamente excomungada como “fascismo” em último grau – ou, pior ainda, como uso do “poder econômico” para implantar o “fascismo” no mundo inteiro. O que a Meta está dizendo é simplesmente o seguinte: “Aqui não há mais censura interna. Cada um escreve o que quiser”. Para a esquerda, isso é fascismo.
    As redes sociais, do X de Elon Musk à Meta de Mark Zuckerberg, são hoje o terror das ditaduras em todo o mundo – e, simetricamente, o terror da esquerda. Pela primeira vez na história, o povo de verdade, na voz de centenas de milhões de pessoas, pode falar e ouvir o que quiser. Não é Musk, nem Zuckerberg que falam nas redes, como os jornalistas falam nos jornais, no rádio e na televisão – e não são eles, na verdade, que deixam a esquerda transtornada. Quem fala na internet é a população, direto, e é a vontade bruta da população que cria o pânico no “campo progressista”. O X, o Facebook, o Instagram e todo o resto das redes sociais provam, minuto a minuto, em tempo real, que a maioria das pessoas não quer o que a esquerda quer – na verdade, quer o contrário.
    Em nenhum momento passa pela cabeça da esquerda indagar se não haveria alguma coisa errada em sua fé atual, já que o povo demonstra uma fé oposta nas redes sociais. Sua única reação é gritar: “Fascismo. Não pode. Prende”. É por isso que toda a eleição, hoje em dia, é tratada pela esquerda como uma ameaça mortal à democracia. Quem discorda pode ganhar, como aconteceu com Trump nos Estados Unidos, com Milei na Argentina, com Giorgia Meloni na Itália, e pode acontecer em breve na Alemanha e no Canadá. O que eles querem, cada vez mais, é eleição do tipo Venezuela, ou TSE, as únicas que realmente resolvem. Rede social, nesse caso, é fascismo puro.

    • Visão de Fato – 01 de Novembro de 2024

      Visão de Fato – 01 de Novembro de 2024

      Não à anistia: a vingança da esquerda disfarçada de “defesa da democracia”
      Por J.R. Guzzo

      De todas as taras políticas que conduzem a política brasileira de hoje – e olhem que nunca houve tanta tara junta no mesmo momento –, uma das mais neuróticas é a guerra de Lula, do PT e da esquerda contra a anistia. Historicamente, e em condições mais ou menos normais do ponto de vista mental, as pessoas e organizações só se mobilizam em favor de anistias. No Brasil de Lula é o exato contrário – eles conseguiram montar uma cruzada colérica contra a anistia. Negam a possibilidade de qualquer tipo de concórdia. Não abrem mão da vingança – e chamam isso de “defesa da democracia”.
      É, sem dúvida, um dos momentos mais baixos na história da esquerda nacional. Sua posição não é apenas um monumento ao ódio. É, talvez pior ainda do que isso, um grave distúrbio cognitivo. A anistia aos presos do “8 de janeiro” é muito mais que um gesto de perdão: é a solução para eliminar a maior infâmia já cometida pelo Sistema de Justiça do Brasil, com suas histéricas condenações a pobres coitados que fizeram um quebra-quebra em Brasília e estão sendo punidos pelo crime de “golpe de Estado”. Mais ainda: estão sendo punidos por “golpe de Estado” e “abolição violenta do Estado de Direito” ao mesmo tempo, como se alguém fosse capaz de fazer uma coisa dessas.
      A anistia em discussão na Câmara dos Deputados, na verdade, nem é uma anistia no sentido correto dessa palavra. Anistia é perdão para crimes que foram cometidos, e na baderna do “8 de janeiro” os baderneiros não cometeram o crime de golpe de Estado que lhes é imputado. No caso, o que está sendo solicitado é um perdão para quem não pecou. É a correção de um absurdo judicial, e não uma ação política. No fundo, é a maneira mais eficaz e mais discreta de consertar o erro do Supremo nesses processos que ficarão para sempre como uma vergonha para a Justiça brasileira. Mas nem isso eles aceitam. Ao contrário, ao combater a anistia, fazem questão de deixar essa vergonha em exibição pública.
      Afirmar, numa sentença da mais alta corte de Justiça do Brasil, que estilingues e bolas de gude são armas usadas para dar um “gole de Estado”, é ou não é uma vergonha? Foi o que fez o ministro Alexandre de Moraes em sua última bateria de condenações. E que tal dizer, como fez o mesmo ministro, que um tubo de batom é uma arma que contém “substância inflamável”? É ou não é uma vergonha condenar a até 17 anos de prisão uma multidão de motoboys, barbeiros, encanadores, vendedores ambulantes ou manicures – como se fosse possível, materialmente, essa gente derrotar o Exército Brasileiro e derrubar o “governo democrático” de Lula.

      A anistia serviria para conduzir ao esquecimento essa coleção de decisões doentes. Também serviria, além de dar liberdade a inocentes, para anistiar os próprios ministros que tiveram a responsabilidade por elas. Mas não – querem transformar atos juridicamente monstruosos num poema da “democracia”. Não há, entre as vítimas do STF, nenhuma pessoa, mas nenhuma mesmo, que tenha dinheiro, influência ou posição social. Ninguém ali é de qualquer tipo de elite.
      São todos simples, humildes, sem relações com gente importante, sem advogados caros – um retrato, em suma, do sujeito que vive nas castas inferiores da sociedade brasileira. São eles, justamente, os inimigos mais odiados por Lula, pelo PT e pela esquerda. Podem conversar até com Jair Bolsonaro. Mas não aceitam, de jeito nenhum, desfazer a injustiça que está sendo cometida contra o cidadão comum. Esse cidadão arrasou a esquerda na última eleição. É hoje a grande assombração para Lula e o seu consórcio.

      • Prefeitura usa sacos para fechar comportas danificadas em Porto Alegre

        Prefeitura usa sacos para fechar comportas danificadas em Porto Alegre

        O Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) de Porto Alegre instalou, nos últimos dias, sacos de contenção na frente de parte das comportas do Lago Guaíba, para evitar que a água invada novamente a cidade, em caso de aumento da cota de inundação.

        O nível do Guaíba, em Porto Alegre, baixou 16 centímetros (cm) no período das 19h dessa sexta-feira (25) até as 6h deste sábado (26). Dados divulgados pelo governo do Rio Grande do Sul indicam que, até as 8h de hoje, a medição de 4,16 m se mantinha. A cota de inundação no local é de 3 m.

        Os bags, como são chamados, são grandes sacos confeccionados em ráfia (um material resistente utilizado na construção civil), com areia e cimento dentro. Os sacos “endurecem” na medida em que a água chega a eles. Até o momento, segundo o Dmae, quatro das 14 comportas foram fechadas com cerca de 50 a 80 bags cada uma. Os demais portões estão fechados e monitorados pelo órgão, com exceção da comporta 11, que segue aberta para que a água escoe em direção ao lago.

        Porto Alegre (RS), 23/05/2024 – CHUVAS/ RS - ENCHENTES - Devido as fortes chuvas, o bairro de Cavalhadas em Porto Alegre ficou alagado. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
        Devido às fortes chuvas de quinta-feira, bairro de Cavalhadas, em Porto Alegre, ficou alagado – Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

        Após vários dias sem chuva, a capital gaúcha registrou, ao longo de toda a última quinta-feira (23), precipitação prolongada e intensa. Com isso, ruas e avenidas ficaram alagadas e alguns bairros, sobretudo no centro-sul e sul da cidade, que haviam secado após as enchentes do início do mês, voltaram a ficar inundados. Os moradores tiveram de ser retirados de suas casas.

        Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês de maio de 2024 já acumula 486,7 milímetros (mm) de chuva, o maior volume da história da cidade desde 1916.

        Apesar de ser considerado robusto, eficiente e fácil de operar, o sistema de proteção contra inundações de Porto Alegre falhou por não receber manutenções permanentes por parte da prefeitura e do Dmae. A avaliação é de 42 engenheiros, arquitetos e geólogos. Eles divulgaram manifesto sobre a maior enchente da história de Porto Alegre. Um dos problemas apontados foi justamente a existência de avarias na estrutura das comportas, que não estavam vedadas adequadamente e não impediram o extravasamento da água do Guaíba, inundando inclusive as casas de bombas, que pararam de funcionar durante o auge das enchentes, há cerca de três semanas.

        agencia Brasil

        • Em Vilhena, Sílvia Cristina vistoria obras do Centro de Prevenção e Diagnóstico do Câncer

          Em Vilhena, Sílvia Cristina vistoria obras do Centro de Prevenção e Diagnóstico do Câncer

          A deputada federal Sílvia Cristina (PL) vistoriou as obras de adequação do prédio onde irá funcionar o Centro de Prevenção de Câncer de mama, do colo uterino, de pele e de boca, em Vilhena. Ela anunciou que a unidade de saúde será inaugurada no próximo mês de junho, beneficiando a população de todo o Cone Sul.

          “Estamos finalizando as obras e a realização de mais esse sonho de levar saúde de qualidade para a nossa população, está perto de se concretizar. Os equipamentos já estão comprados e vamos inaugurar e colocar em funcionamento”, disse a deputada.

          Durante a vista, Sílvia Cristina estava acompanhada do secretário de saúde do município, Wagner Borges, de vereadores, de agentes comunitários de saúde, a imprensa e membros do Sicoob. A expectativa é de que na segunda etapa, o Centro receba equipamentos de ressonância e tomografia, além de um centro cirúrgico para os procedimentos de biópsia.

          A parlamentar destinou o recurso para as obras, a prefeitura cedeu o prédio que fica ao lado do Hospital Regional de Vilhena, e o Hospital do Amor executa os serviços necessários para assegurar a funcionalidade do Centro de Prevenção. O investimento para as obras e a estrutura, somam R$ 4,5 milhões e o custeio e manutenção do Centro em funcionamento também está assegurado.

          • PRF faz a maior apreensão de drogas do ano em Vilhena

            PRF faz a maior apreensão de drogas do ano em Vilhena

            A Polícia Rodoviária Federal apreendeu mais de 400 kg de drogas durante fiscalização na BR-364, em Vilhena (RO), na noite da quarta-feira (10). Essa é a maior apreensão do ano feita pela corporação em Rondônia.

            A droga estava sendo transportada em um caminhão semirreboque. O motorista, de 50 anos, alegou que estava transportando pallets de madeira e caixas com carenagens de motocicletas.

            Quando os policiais pediram para inspecionar o veículo, o homem demonstrou nervosismo e confessou estar transportando drogas. Foram apreendidos:

            • 294.59kg de maconha
            • 106.78 kg de cloridrato de cocaína

             

            As embalagens foram encontradas em caixas pequenas no interior do compartimento de carga, embaixo do banco na cabine. O motorista contou que pegou a droga em Porto Velho e Vilhena e pretendia levar até São Paulo e Goiás.

            Segundo a PRF, na embalagem das drogas estava escrito “made in Colômbia”, indicando a origem estrangeira.

            G1

            • Pacientes serão atendidos com cirurgias de artroplastia de quadril pelo Governo de RO

              Pacientes serão atendidos com cirurgias de artroplastia de quadril pelo Governo de RO

              O Governo do Estado de Rondônia realizou o lançamento do pacote de cirurgias de artroplastia de quadril (prótese), uma ação executada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), que tem como objetivo realizar 69 operações em pacientes das Macrorregiões I e II. Os procedimentos serão efetuados no Hospital Regional de Vilhena.

              Segundo o cirurgião ortopédico, Altair Carvalho, a artrose de quadril ocorre quando o osso e a cartilagem são lesionados. A maioria dos pacientes que sofre desse desgaste não consegue realizar atividades simples, o que afeta sua mobilidade. Com a cirurgia de artroplastia total do quadril (também chamada de prótese total do quadril) é possível devolver a qualidade de vida e a redução de dores do paciente”, explicou.

              PROGRAMAÇÃO

              No dia 15 de abril, os pacientes da Macrorregião II que aguardam o procedimento serão transferidos para o Hospital Regional de Vilhena; e no dia 16, a equipe médica da unidade irá se deslocar até Porto Velho para avaliar os pacientes da macrorregião I. Serão realizadas também avaliações em pacientes internados no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, que aguardam pelo mesmo procedimento, assim, adiantando o processo cirúrgico. As datas para a cirurgia serão definidas após as avaliações realizadas.

              De acordo com o  titular da Sesau, Jefferson Rocha, o recurso para as cirurgias faz parte de um investimento do Governo do Estado, em conjunto com a emenda parlamentar do deputado Estadual, Ezequiel Neiva, que contempla a execução de cirurgias de quadril e melhorias em saúde no município de Vilhena.

              MACRORREGIÃO I 

              Porto Velho; Candeias do Jamari; Itapuã do Oeste; Nova Mamoré; Guajará-Mirim; Buritis; Campo Novo de Rondônia; Cujubim; Monte Negro; Ariquemes; Alto Paraíso; Rio Crespo; Governador Jorge Teixeira; Machadinho d’Oeste; Vale do Anari; Jaru; Theobroma; Governador Jorge Teixeira; Urupá e Mirante da Serra.

              MACRORREGIÃO II

              Cacoal; Espigão d’Oeste; Ministro Andreazza; Pimenta Bueno; São Felipe d’Oeste; Alvorada do Oeste; Rolim de Moura; Santa Luzia d’Oeste; Alto Alegre dos Parecis; Novo Horizonte do Oeste; Castanheiras; Presidente Médici; Primavera de Rondônia e Parecis.

              • Estados debatem nesta semana aumento de ICMS nas encomendas internacionais

                Estados debatem nesta semana aumento de ICMS nas encomendas internacionais

                Os estados do país debatem nesta semana, em Fortaleza (CE), uma proposta para aumentar o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos atuais 17% para 25% sobre as encomendas internacionais.

                Se aprovado, o valor passaria a ser cobrado somente em 2025.

                A definição acontecerá durante a 44 ª Reunião Ordinária do Comitê Nacional de Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz), que acontece na próxima quinta-feira (11).

                Desde agosto do ano passado, estão valendo novas regras para compras internacionais por meio dos chamados “market places”, que englobam sites do exterior ou aplicativos, nas quais não há cobrança do imposto de importação para encomendas abaixo de US$ 50.

                Entretanto, os estados instituíram, em 2023, uma cobrança de 17% em ICMS — valor que poderá ser elevado a partir de 2025.

                A isenção do imposto de importação federal é aplicada desde que as empresas façam adesão a um programa de conformidade, chamado de “Remessa Conforme”.

                • Segundo dados da Receita Federal, os consumidores brasileiros gastaram R$ 6,42 bilhões em um total de pouco mais de 210 milhões de encomendas internacionais em 2023.
                • Em 2022, foram gastos cerca de R$ 2,57 bilhões em 178,6 milhões de compras do exterior. O valor gasto é menos da metade do valor de 2023.
                • Com o novo programa, a Receita Federal informou que houve um “aumento expressivo” de 1.596% no total de declarações de importação das remessas postais (por meio dos Correios) em 2023.

                 

                Imposto de importação federal

                 

                Apesar de a alíquota federal do imposto de importação estar atualmente zerada, a equipe econômica tem informado que elevará a tributação no futuro.

                Se isso acontecer, os impostos sobre encomendas internacionais serão maiores ainda. Até o momento, porém, a tributação federal (imposto de importação) ainda segue em zero.

                • Em meados do ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as medidas anunciadas naquele momento para o comércio eletrônico representavam apenas o começo do processo de regularização, e indicou que haverá taxação por meio de tributos federais no futuro.
                • Em setembro de 2023, O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, informou que o governo federal avalia estabelecer a cobrança de um imposto de importação a partir do patamar de 20% no processo de regularização das encomendas vindas do exterior.
                • Em fevereiro de 2024, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, negou que o órgão estivesse demorando na definição do imposto de importação para encomendas abaixo de US$ 50 provenientes do exterior, compradas por meio de sites na internet.

                 

                Em nota técnica divulgada no ano passado, a Secretaria da Receita Federal estimou que a isenção para compras internacionais de até US$ 50, se mantida pelo governo federal, resultará em uma “perda potencial” de arrecadação de R$ 34,93 bilhões até 2027.

                Com a tarifa zero para importações, o governo está abdicando de arrecadação em um momento que busca elevar a receita para tentar cumprir as metas fiscais — o objetivo é zerar o rombo neste ano –, e vem recebendo fortes críticas do setor varejista brasileiro, que enfrenta a competição com produtos importados, principalmente da China.

                Setor varejista nacional

                 

                Em fevereiro deste ano, mais de 40 entidades do setor varejista brasileiro divulgaram um manifesto contra a demora da Receita Federal em taxar as importações via comércio eletrônico.

                Entre aquelas que subscreveram o documento, estão o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), a Força Sindical, a Eletros e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).

                “É injustificável a demora do governo em decidir sobre o fim da isenção dos impostos federais para vendas de até 50 dólares das plataformas internacionais de e-commerce, cujos efeitos seguem sendo analisados pelo Ministério da Fazenda, conforme vem sendo noticiado na imprensa. Não há mais o que aquilatar, considerando os claríssimos efeitos nocivos dessa benesse na indústria e no varejo nacionais, decorrentes da falta de isonomia tributária”, avaliaram as entidades, em fevereiro.

                 

                Essas entidades alertam que o Dia das Mães, em maio, está próximo, considerada uma “data de extrema importância comercial, significando faturamento proporcional expressivo no balanço anual das empresas”. E acrescentam: “Caso a isenção de impostos para as plataformas internacionais seja mantida, os efeitos nocivos serão ainda mais graves”.

                G1

                • Visão defato – 22 de Março de 2024

                  Visão defato – 22 de Março de 2024

                  Lula e Janja responderão pelo crime de dispensa fraudulenta da licitação para comprar móveis luxuosos?
                  Por Deltan Dallagnol

                  Em 08 de fevereiro de 2023, apenas 6 dias depois de tomar posse como deputado federal, enviei um ofício ao Tribunal de Contas da União (TCU) cobrando investigação sobre uma notícia muito estranha: a de que a Presidência da República havia comprado, sem licitação, 11 móveis de luxo, no valor global de R$ 379.428,00 – mais de R$ 34 mil por móvel, em média. Lula, lembre-se, criticou a classe média porque “ostentam um padrão de vida acima do necessário”. Como diz o ditado adaptado, “socialismo nos olhos dos outros é refresco”. A justificativa da Secretaria de Comunicação para a compra foi a seguinte: “Diante de inédito extravio, destruição e deterioração de mobiliário em imóveis da Presidência da República, foi necessário recompor o patrimônio da Presidência”.
                  A história era esquisita desde o início. Primeiro, porque não havia informações públicas sobre para qual residência oficial da Presidência os móveis foram comprados – se Planalto, Alvorada ou outras. A informação era crucial porque o Planalto foi concretamente alvo de depredação durante o 8 de janeiro, mas o Alvorada, onde Lula e Janja vivem, não. Segundo, porque a compra foi feita sem licitação, uma exigência legal, o que nós também questionamos no ofício. Terceiro, questionamos a característica de luxo dos móveis: um decreto do governo Bolsonaro proibia a compra de bens de luxo na Administração Pública, mas o governo Lula passou por cima disso, editando uma instrução normativa que permitia a compra de móveis com “características superiores”. Em outras palavras, móveis de luxo.
                  Na época, Lula e Janja espalharam a fake news de que o Palácio do Alvorada estava em condições precárias, e que Bolsonaro e Michelle teriam levado móveis públicos na mudança – ou seja, acusaram o antigo casal presidencial de terem efetivamente desviado patrimônio público. Janja deu uma longa entrevista à Globo News, em que passeava pelos cantos do Alvorada ao lado de uma Natuza Nery indignada com a depredação, mostrando cada mancha, sujeira e quina lascada do Palácio, com claro objetivo de acusar Bolsonaro e Michelle de terem sido displicentes com o patrimônio público. Michelle Bolsonaro não deixou por menos: rebateu Janja e disse que todos os móveis retirados do Alvorada eram dela, comprados com recursos próprios.
                  No TCU, como é comum acontecer, a área técnica do tribunal sugeriu o prosseguimento da investigação que pedimos, mas o ministro Vital do Rêgo, relator do caso, decidiu pelo arquivamento, usando uma argumentação absolutamente esdrúxula: no 08 de janeiro, manifestantes destruíram objetos de valor inestimável do patrimônio público, que precisavam ser recompostos, e as reportagens de Janja mostrando o interior do Palácio da Alvorada comprovariam a necessidade de restaurar os ambientes das sedes da Presidência. A argumentação do ministro, no entanto, tem dois problemas centrais que mostram como a decisão de arquivar nosso pedido de investigação foi um erro.
                  O primeiro problema é que, como agora se sabe, os móveis de luxo comprados por Janja e Lula de fato eram para o Palácio da Alvorada, que não foi atingido durante o 8 de janeiro. Portanto, a alegação de que o governo poderia gastar quase R$ 400 mil com móveis de luxo por conta desse evento é um escárnio e uma ofensa à inteligência dos cidadãos brasileiros pagadores de impostos. O segundo problema é ainda maior: ontem, a imprensa noticiou que os móveis que Janja e Lula acusaram Michelle e Bolsonaro de desviar foram encontrados. É isso mesmo: foram encontrados, não foram desviados. Sabem onde estavam? Lá mesmo no Palácio do Alvorada, em depósitos, onde Michelle sempre disse que estavam.
                  Ou seja: Lula e Janja fizeram acusações falsas, disseminaram fake news que foi rapidamente adotada pela imprensa tradicional como verdade oficial, sem qualquer apuração. Além disso, aproveitaram-se da sua mentira torpe para gastar centenas de milhares de reais com dinheiro público na compra de móveis de luxo, que eles estão usufruindo há mais de um ano. Se os móveis não foram desviados por Michelle e por Bolsonaro, a conclusão óbvia é que os móveis de luxo comprados por Lula e Janja sequer eram necessários. Pior: a dispensa da licitação foi indevida, e os móveis poderiam ter sido adquiridos com preços mais baixos por meio de um processo licitatório adequado, sem atropelos, o que pode enquadrar os envolvidos no crime de contratação direta ilegal, previsto no art. 337-E do Código Penal, que prevê penas de 4 a 8 anos de prisão e multa, e que configura, ainda, improbidade administrativa.
                  Mais do que isso: se a compra era indevida, inadequada e desnecessária, isso significa que Lula e Janja potencialmente causaram um prejuízo de cerca de R$ 400 mil aos cofres públicos, por meio de documentos falsos que atestavam o desaparecimento dos móveis e a urgência das aquisições. Há muito a esclarecer sobre o que de fato aconteceu e quem é responsável, mas pode ficar tranquilo porque as instituições estão funcionando. Certamente, o ministro Alexandre de Moraes investigará o fato, afinal, ele é bem mais grave do que uma falsificação de cartão de vacina. Certamente… E agora, ministro Vital do Rêgo? Lula e Janja serão investigados? O dinheiro público usado para comprar móveis de luxo para a deslumbrada Janja e para o hipócrita Lula será recuperado?

                  • Matéria especial – 19 de Março de 2024

                    Acredite na Vida
                    Por Emmanuel Carneiro

                    Acreditar que a nossa vida não é melhor ou pior do que a de ninguém. Nunca sentir-se maior ou menor, mas igual. Fazer o bem sem olhar à quem e não esperar nada em troca, é uma maneira de encontrar a felicidade.
                    Procurar sorrir sempre, mesmo diante das dificuldades e não se envergonhar das lágrimas, diante da necessidade, é outra maneira de irmos ao encontro dela. Ser humilde, prestar favores sem recompensas, abrir as mãos e oferecer ajuda, é uma maneira de buscar a felicidade.
                    Chorar e sofrer, mas lutar e procurar vencer, sem deixar o cansaço te derrotar, nem o desânimo ou o preconceito te dominar, é uma maneira de ganhar a felicidade. Aprender à defender seus ideais e a amar seus semelhantes, à conquistar seus amigos pelo que é e não pelo que queiram que seja, é mais uma maneira de abraçar a felicidade.
                    Saber ganhar e saber perder, é uma rara conquista, mas você consegue. Tenha fé, acredite em Deus!!! Viva cada momento de sua vida como se fosse o último. Faça de sua vida uma conquista de vitórias, uma virtude e aproveite tudo o que ela te der como oportunidade. Mesmo sofrendo, sofra amando. Pois é através do amor que você encontrará as chaves para abrir as portas da felicidade…

                    • JAIME BAGATTOLI: Senador é relator de projeto que permite a empresas estrangeiras executarem voos domésticos no país

                      JAIME BAGATTOLI: Senador é relator de projeto que permite a empresas estrangeiras executarem voos domésticos no país

                      Os relatos são muitos e se arrastam, com mais força, desde 2023. Não bastasse a distância dos grandes centros do país, os consumidores de Rondônia agora precisam se submeter a várias conexões e, consequentemente, a passagens aéreas mais caras para acessar cidades como Manaus, Cuiabá e São Paulo.

                      É buscando solucionar esse problema que o senador Jaime Bagattoli (PL) assumiu a relatoria de um projeto de lei que busca permitir que empresas estrangeiras passem a executar os voos domésticos no Brasil.

                      “O que vemos hoje é que o atual governo e as companhias aéreas parecem não considerar os estados da região Norte como parte do Brasil. O que eles fazem e permitem que se faça com os passageiros de Rondônia e de outros estados é um completo desrespeito. O direito de ir e vir está comprometido para quem vive na região Norte e acredito que esse projeto de lei pode ser uma solução para esse problema”, defendeu o senador.

                      POSSÍVEL SOLUÇÃO

                      Na prática, a Lei nº 4.715/2023, de autoria do senador Sérgio Petecão (PSC-AC), altera trechos específicos do Código Brasileiro de Aeronáutica para permitir hipóteses que autorizem a realização de serviços aéreos de transporte doméstico por empresas estrangeiras.

                      Atualmente, os voos domésticos são executados apenas por três empresas nacionais. Para Bagattoli, a concentração dos voos domésticos nesse grupo de empresas tem sido um dos motivos para a piora do serviço, principalmente nos estados da região Norte.

                      No início desse mês, o senador Jaime já havia mencionado as dificuldades financeiras, relatadas a ele pelas próprias empresas aéreas durante reuniões em que ambos buscavam resolver o impasse no Estado de Rondônia, um dos mais afetados pelo corte de voos.

                      “As empresas do setor aéreo no Brasil estão quebradas e não vimos nenhum tipo de socorro governamental. Assim, elas acabam penalizando, de forma muito injusta, o consumidor final. Se não elas têm mais condições de atender a nossa região então que abram concorrência para as estrangeiras. O que não dá é para deixar a situação como está”, concluiu o senador.