Categoria: Saúde

  • Orientações ao paciente pediátrico sobre adesão e acompanhamento da asma

    Orientações ao paciente pediátrico sobre adesão e acompanhamento da asma

    A asma é uma doença respiratória crônica frequente que afeta 1-29% da população em diferentes países.¹ Ela é definida por sintomas que incluem sibilância (chiado), falta de ar, sensação de abertura no peito e/ou tosse associada a variação variável do fluxo aéreo expiratório.1

    A crise de asma é desencadeada pela exposição a alérgenos ou irritantes, como poeira, ácaros, pólen e fumaça de cigarro, infecções virais, mudanças climáticas ou exercícios.¹ Seus sintomas podem se resolver espontaneamente e desaparecer por semanas ou meses, porém os episódios de exacerbações têm potencial de gravidade e risco de vida, interferindo na qualidade de vida do paciente.1

    O conceito de asma controlada engloba minimização dos sintomas durante o dia e a ausência destes à noite, necessidade reduzida de medicamentos de resgate, ausência de limitação das atividades físicas e diminuição de riscos futuros, como crises, perda acelerada da função pulmonar e efeitos adversos do tratamento .2

    Como identificar e tratar

    Dentre as causas que influenciam o sucesso no controle e a resposta ao tratamento da asma estão a falta de adesão à terapia proposta, exposição domiciliar a alérgenos e agentes irritantes, e tabagismo. A verificação regular destes elementos e sua influência nos sintomas deve sempre ser realizada antes de se avaliar qualquer alteração do tratamento de manutenção.2

    A baixa adesão decorrente de medos e mitos sobre os medicamentos e a dificuldade na utilização do dispositivo inalatório são motivos importantes de falha terapêutica.2 É necessário desmistificar as crenças de que “bombinha faz mal ao coração”³. O medo do medicamento pode postergar o início do tratamento e fazer com que o paciente administre doses menores do que a indicada pelo médico, com conseqüente piora e/ou não melhora dos sintomas.3

    Os ácaros da poeira doméstica são as maiores fontes de alergias domiciliares. A umidade é um fator crítico para a proteção de ácaros e de fungos dentro e fora dos domicílios. Estratégias, como a manutenção da limpeza das residências, a promoção de uma boa ventilação, a lavagem regular de roupas de cama com detergente e em altas temperaturas (> 55°C), o uso de capas impermeáveis ​​para colchões e travesseiros, a aspiração diária das superfícies, a remoção de tapetes e a substituição de carpetes por pisos frios ou laminados, demonstraram ser eficazes na redução da população de ácaros presentes na poeira doméstica.4 Como estratégia de controle ambiental, ainda se soma um aumento clinicamente relevante dos níveis de animais alérgenos, muitas vezes, exigindo a remoção do animal da moradia.4

    Além disso, a fumaça do cigarro é uma das principais fontes de emissões intradomiciliares e leva à maior morbidade das doenças respiratórias. Tanto o tabagismo ativo quanto o passivo são deletérios, e é fundamental recomendar ao paciente asmático e seus familiares que cessem o tabagismo o mais precocemente possível, a fim de diminuir o tempo e a quantidade final da exposição, melhorar o controle da doença e, assim, proporcionar menor frequência de exacerbações e redução na necessidade de medicação.4

    O tratamento farmacológico de manutenção da asma baseia-se no uso de corticoides inalatórios, associados ou não a broncodilatadores de longa duração e é dividido em etapas de I a V, nas quais as doses de corticoide inalatório podem ser aumentadas e/ou outros tratamentos podem ser aumentando conforme a evolução e melhora dos sintomas do paciente.2

    Um dos corticóides inalatórios mais utilizados é a fluticasona, e especificamente o propionato de fluticasona apresenta alta camada para os receptores de glicocorticóides e boa retenção pulmonar.6 Além disso, a associação de propionato de fluticasona ao salmeterol (este último sendo caracterizado como um medicamento de longa duração que dilata os brônquios) demonstra maior eficácia, com menor dose de corticoide inalatório no controle dos sintomas da asma quando comparado à fluticasona isolada.7^

    A escolha do melhor fármaco deve ser pautada nas características específicas do paciente, como fatores de risco, preferência por dispositivo, além da efetividade e segurança da conduta terapêutica.8

    A parceria entre o médico e o paciente asmático (e pais/cuidadores, no caso da criança com asma) é de fundamental importância no controle da doença e tem como objetivo permitir que o paciente adquira conhecimento, confiança e habilidade para assumir o papel principal no manejo de sua doença.9 Essa abordagem, chamada de automanejo guiado da asma, reduz a morbidade tanto em adultos quanto em criança.9

    Um plano de ação personalizado para cada portador da doença deve ser elaborado e deve incluir planejamento do tratamento de manutenção, monitoramento do controle, orientações de como alterar o esquema terapêutico, reconhecimento dos sinais e sintomas precoces de exacerbação, tratamento domiciliar das crises leves e prescrição claras de quando procurar seu médico ou um serviço de emergência.9

    A melhora dos sintomas após o início do tratamento para a maioria dos medicamentos de controle pode ocorrer em dias, mas o efeito ótimo do remédio é esperado em três a quatro meses. Na asma grave e cronicamente não protegida ou ocupada de forma abrangente, esse tempo esperado de melhoria pode ser mais longo.1

    A avaliação do controle, em geral, é feita com base nos sintomas das quatro semanas anteriores à consulta e pode ser definida em: controlado, parcialmente controlado e não controlado.2 Atualmente, dispomos do questionário da Iniciativa Global para o Tratamento de Asma (GINA), o Questionário de Controle da Asma (ACQ) e o Teste de Controle da Asma (ACT), os dois últimos já validados para o uso em português do Brasil. Os testes são compostos de quatro a sete perguntas que variam de pontuação e resultado conforme a avaliação a ser usada. O objetivo deles é avaliar o nível de controle da doença do paciente.1

    A frequência das consultas médicas depende do nível de controle inicial do paciente, resposta ao tratamento e engajamento do asmático no auto manejo da doença. Idealmente, os asmáticos devem ser revistos entre um e três meses após o início do tratamento e, após, a cada três a 12 meses.¹ Diante de uma exacerbação, o paciente deve ser avaliado pelo médico dentro de uma semana.1

    Para avaliação da redução do corticoide inalatório, os sintomas da asma devem ser controlados e a função pulmonar deve se manter estável por três ou mais meses. A escolha do momento de proteção é fundamental, devendo-se considerar a ausência de infecções virais, mudanças na rotina, como viagens, ou a presença de gestação em mulheres. O paciente deve ser informado e instruído sobre a tentativa de redução do medicamento e plano de ação em caso de piora. A diminuição do corticóide inalatório em 25 a 50% a cada três meses de intervalo tem se mostrado viável e segura para a maioria dos pacientes.1

    Levando-se em consideração o objetivo do tratamento da asma em alcançar e manter seu controle, prevenir o risco de exacerbações, perda da função pulmonar e efeitos colaterais do medicamento, a abordagem personalizada do paciente com educação, plano de ação por escrito, treinamento da técnica inalatória e revisão regular é essencial no sucesso da manutenção e manejo da doença.2

    ^Estudo planejado, duplo-cego, de grupos paralelos para comparar a eficácia de dose crescente de propionato de fluticasona isolada ou propionato de fluticasona e salmeterol para alcançar o controle da asma. Os valores de P para asma bem controlada são P=0,005, 64% vs 56% estrato 1; estrato 2 59% vs 41%; P <0,001; e 40% vs 22%; P <0,001 estrato 3.

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    Referências bibliográficas:Ícone de seta para baixo

    • Informações de segurança de Seretide
    • Contraindicação: Seretide é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula. Seretide Diskus contém lactose.
    • Interação Medicamentosa: pode ocorrer quando administrado com potentes inibidores do citocromo P450 (ritonavir e cetoconazol).
    • Reações Adversas: cefaleia, candidíase oral, disfonia.
    • Referências:
    • 1. INICIATIVA GLOBAL PARA ASMA (GINA). Estratégia Global para Gestão e Prevenção da Asma, 2023. Disponível em: https://ginasthma.org/2023-gina-main-report/. Acesso em 13/03/2024.
    • 2. PIZZICHINI, MM e outros. Recomendações para o manejo da asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia – 2020. J Bras Pneumol., v.46, n.1, e20190307, ​​2020.
    • 3. FIRMIDA, M, BORGLI, D. Abordagem da exacerbação da asma em pediatria. Revista de Pediatria SOPERJ., v.17, n.1, Supl.1, p.36-44, 2017.
    • 4. RUBINI, N. e outros. Guia prático sobre controle ambiental para pacientes com rinite alérgica. Arq Asma Alerg Imunol, v. 1, 2017.
    • 5. SOUZA, B. e outros. Controle ambiental: prevenção e manejo de doenças atópicas. Arq Asma Alerg Imunol, v. 4, 2019.
    • 6. DALEY-YATES, PT. Corticosteroides inalatórios: potência, equivalência de dose e índice terapêutico. Ir. J Clin Pharmacol, v. 3, pág. 372-380, 2015.
    • 7. BATEMAN, E e outros. Controle da asma derivado da Global Initiative for Asthma 2016 com propionato de fluticasona e salmeterol: uma reanálise do estudo Gaining Optimal Asthma Control (GOAL). Ann Allergy Asthma Immunol., v.123, n.1, p.57-63. e2, 2019. Correção publicada em Ann Allergy Asthma Immunol., v.123, n.4, p.418, 2019.
    • 8. OLIVEIRA, L. e outros. Efetividade e segurança da corticoterapia inalatória em crianças e adolescentes asmáticos. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, v. 10, n. 8, e25410816918, 2021.
    • 9. CARVALHO, C. e outros. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma – 2012 J Bras Pneumol. v.38, Supl. 1, p.S1-S46, 2012.
    • Este material é propriedade da GSK, a reprodução deste é proibida sem consentimento da empresa. Informação destinada a profissionais de saúde em geral, sem cunho publicitário. Mais informações à disposição, sob solicitação ao Departamento de Informações Médicas (DDG 0800 701 2233 ou [email protected]). Para notificar informações de segurança, incluindo eventos adversos, ocorridos durante o uso de medicamentos/vacinas da GSK, entre em contato diretamente com o Departamento de Farmacovigilância da empresa através de nossa plataforma eletrônica https://gsk.public.reportum.com, pelo e-mail [email protected] ou por meio do representante do grupo de empresas GSK. As marcas registradas pertencem ou são licenciadas ao grupo de empresas GSK.
    • PM-BR-FPS-JRNA-240002 – Maio/24

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    • Caso clínico: asma em mulher jovem

      Caso clínico: asma em mulher jovem

      Paciente feminina, 27 anos, relatou ter procurada o pronto-socorro (PS) há cerca de um mês por resfriado, dispneia e tosse. Conta que ao exame físico, o médico auscultou chiado e a orientou a fazer acompanhamento ambulatorial. Recebeu alta com receita de corticoide oral e broncodilatador de curta ação, mas notou que ainda tem ficado cansada, com despertares noturnos pelos sintomas, crises de tosse, além de sensação de aperto no peito e episódios de sibilância durante a realização de exercícios.

      Histórico

      Ao ser questionado sobre os antecedentes pessoais, um paciente nega tabagismo ativo ou passivo. Consulte hipotireoidismo em uso de levotiroxina. Refere rinite alérgica e notou que os sintomas ficaram mais acentuados durante a reforma em casa há seis meses, quando teve muito contato com cheiros fortes e mofo. Tem usado beta-2-agonista de curta ação por conta própria semanalmente, com melhora momentânea.

      Nascida a termo, conta que, da infância à adolescência, tinha pelo menos duas idas ao pronto-socorro por ano, com necessidade de inalação e medicamento endovenoso. Nunca fiquei internada na UTI. Nunca fez uso regular de nenhum dispositivo inalatório, com exceção do uso intermitente de beta-2-agonistas de curta ação, conforme sintomas. De antecedentes familiares, conta que tem uma irmã asmática.

      No interrogatório sistemático de diversos aparelhos, refere interferências nasais e espirros frequentes, e nega alterações aparentes, sintomas correlacionados com doença de refluxo gastroesofágico e demais sintomas. Trabalha como publicitário em home office há três anos, sem contato com umidade ou mofo. Nega fazer uso de travesseiro de penas, mas informa que usa o mesmo travesseiro de espuma há cerca de cinco anos. Também nega contato com animais de estimação.

      Ao exame físico, o paciente é eutrófico e encontra-se eupneico. Na ausculta respiratória, apresenta sibilos expiratórios esparsos bilateralmente. Saturação periférica de oxigênio de 96% em ar ambiente. Sem estridor cervical. Sem outros achados.

      Diante dos dados clínico-epidemiológicos, foi levantada a hipótese de asma não controlada. Algumas características que reforçam essas hipóteses são o início de sintomas na infância, familiar para asma, exposições ambientais deflagradoras de crises, características dos sintomas e melhora com broncodilatador.1

      Assim, foram solicitados os seguintes exames complementares para auxílio diagnóstico:

      – Prova de função pulmonar evidenciou distúrbio ventilatório obstrutivo leve, com resposta de fluxos significativos ao uso de broncodilatador.

      Pré-BD: CVF 3,80 (95%) | VEF1 2,56 (72%) | VEF1/CVF 0,67.

      Pós-BD: CVF 3,89 (98%) | VEF1 2,94 (85%) | VEF1/CVF 0,75.

      Ganho de 14% e 380 mL de fluxo (VEF1) após administração de broncodilatador.

      – Hemograma com eosinófilos séricos de 430 células/µL.

      – Imunoglobulina E sérica de 356 UI/ml.

      – RAST positivo para ácaros e poeira doméstica em níveis moderados.

      Desta forma, foi confirmado o diagnóstico de asma não controlado com fenótipo eosinofílico alérgico.2

      Orientações

      Antes de fornecer terapia medicamentosa ao seu paciente, algumas orientações são imprescindíveis:2,3

      • É necessário educar os pacientes que a asma é uma doença crônica, de caráter intermitente, podendo ter períodos de melhora e de piora. Além de orientar sobre as estratégias de tratamento disponíveis e sobre planos de ação conforme os sintomas;
      • Checar sempre o controle ambiental, objetivando minimizar potenciais gatilhos para sintomas respiratórios;
      • Além disso, deve-se buscar o controle de comorbidades, como doença de refluxo esofágico e rinite alérgica, que sabidamente podem prejudicar o controle sintomático.

      Feito isso, optou por iniciar o dispositivo inalatório em pó no formato de disco contendo uma combinação de um broncodilatador beta-2-agonista de longa ação (salmeterol 50 mcg) e um corticóide inalatório (propionato de fluticasona 250 mcg – 1 dose de 12 em 12 horas), uma vez que essa medicação planejada nos estudos um ótimo perfil de segurança, com raros eventos adversos graves, além de sabidamente ter maior efeito na redução de exacerbações.4 O dispositivo também foi escolhido por sua facilidade de uso e presença de contador de doses individuais,5 considerando-se que uma das queixas do paciente foi sua dificuldade de conciliar a inspiração da medicação com a ativação do dispositivo em spray. Ela também relatou, com base em experiências prévias com pó inalado, preocupação de não conseguir inspiração melhorada do medicamento. Nesse sentido, foi orientado sobre a técnica inalatória adequada e sobre o fato do dispositivo inalatório em pó no formato de disco poder ser utilizado mesmo em pacientes com baixo fluxo inspiratório.5

      Considerando todo o impacto e morbidade que a asma não controlada traz para o cotidiano de pacientes asmáticos moderados e graves, é importante estabelecer um plano de ação, com tratamento baseado em broncodilatador de longa ação e corticoide inalatório, além das medidas não farmacológicas de permissão.

      Após dois meses, um paciente retornou referindo melhora importante dos sintomas noturnos. Apresentou apenas um episódio de sibilância após viagem ao litoral, devido ao contato com mofo na ocasião. Tem boa técnica inalatória e boa adesão ao tratamento. Dessa forma, foi mantido o esquema terapêutico atual, tendo sido reforçado a necessidade constante de controle do ambiente e das comorbidades. O paciente também foi orientado a atualizar sua caderneta vacinal, a fim de prevenir infecções respiratórias e reduzir as chances de novas exacerbações.

      Lista de Abreviações

      BD – broncodilatador

      CVF – capacidade vital forçada

      RAST – teste radioalergoabsorventetambém conhecido como teste sanguíneo para alergia

      VEF1 – volume expiratório solicitado no primeiro segundo

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      Autor

      Residência em Clínica Médica e Pneumologia pelo HCFMUSP ⦁ Doutorando em Pneumologia pela USP ⦁ Fellow em Doenças Intersticiais Pulmonares

      Referências bibliográficas:Ícone de seta para baixo

      • Informações de Segurança de Seretide
      • Contraindicação: Seretide é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula. Seretide Diskus contém lactose.
      • Interação Medicamentosa: pode ocorrer quando administrado com potentes inibidores do citocromo P450 (ritonavir e cetoconazol).
      • Reações Adversas: cefaleia, candidíase oral, disfonia.
      • Referências:
      • 1. INICIATIVA GLOBAL PARA ASMA. Estratégia global para gestão e prevenção da asma, 2023. Disponível em: http://www.ginasthma.org/. Acesso em: 05 ago 2023.
      • 2. CARVALHO-PINTO RM, CANÇADO JED, PIZZICHINI MMM, e outros. Recomendações de 2021 da Associação Brasileira de Torácica para o manejo da asma grave. J Bras Pneumol., 2021, v. 6, pág. e20210273.
      • 3. PIZZICHINI MMM, CARVALHO-PINTO RM, CANÇADO JED, e outros. Recomendações da Associação Brasileira de Torácica de 2020 para o manejo da asma. J Bras Pneumol., 2020, v. 1, pág. e20190307.
      • 4. STEMPEL DA, RAPHIOU IH, KRAL KM, e outros. Investigadores da ÁUSTRIA. Eventos graves de asma com fluticasona mais salmeterol contra Fluticasona sozinha. N Engl J Med., 12 de maio de 2016, v. 19, pp.
      • 5. CHRYSTYN, H. (2007). O disco: uma revisão de sua posição entre os dispositivos inaladores de pó seco.Jornal Internacional de Prática Clínica, v. 6, pp.
      • Para acessar a bula do Seretide Diskus, clique aqui: https://br.gsk.com/media/6212/seretide-diskus.pdf
      • Este material é propriedade da GSK, a reprodução deste é proibida sem consentimento da empresa. Informações destinadas exclusivamente a profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos. Recomenda-se a leitura da bula do produto, antes da prescrição de qualquer medicamento/vacina. Mais informações à disposição, sob solicitação ao Departamento de Informações Médicas (DDG 0800 701 2233 ou [email protected]). Para notificar informações de segurança, incluindo eventos adversos, ocorridos durante o uso de medicamentos/vacinas da GSK, entre em contato diretamente com o Departamento de Farmacovigilância da empresa pelo e-mail [email protected] ou através do representante do grupo de empresas GSK. As marcas registradas pertencem ou são licenciadas ao grupo de empresas GSK.
      • PM-BR-FPS-JRNA-230002 – fev/2024

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      • Tratamento da vaginose bacteriana – estratégias eficazes

        Tratamento da vaginose bacteriana – estratégias eficazes

        A vaginose bacteriana (VB) é uma disbiose vaginal resultante de substituições de espécies residentes de lactobacilos produtores de ácido lático na vagina por bactérias anaeróbias estritas ou facultativas, incluindo Gardnerella vaginalis, espécies de Prevotella, Mobiluncus spp., Atopobium vaginae e entre outras1.

        A VB é a causa mais comum de corrimento vaginal anormal em mulheres em idade reprodutiva. O tratamento visa aliviar os sintomas, embora muitos indivíduos sejam assintomáticos. Dentre os sintomas, corrimento vaginal anormal e odor de peixe são os mais comuns 2. A VB está associada a múltiplos parceiros sexuais masculinos, parceiras femininas, relações sexuais com mais de uma pessoa, novo parceiro sexual, falta de uso de preservativo, ducha higiênica e soropositividade para HSV-21.

        As pacientes não grávidas com VB têm um risco de várias infecções do trato reprodutivo feminino, incluindo doença inflamatória pélvica (DIP) e infecções ginecológicas pós-procedimentos, e têm maior suscetibilidade a infecções sexualmente transmissíveis (DSTs), como HIV e vírus do herpes tipo simples 21. Na gestação, as complicações incluem ruptura prematura das membranas ovulares, trabalho de parto e parto prematuro, aborto espontâneo e infecções pós-parto3.

        A microbiota vaginal saudável é rica em Lactobacillus, os quais exercem uma ação protetora da mucosa por diversos mecanismos: (1) efeito anti-inflamatório ao epitélio vaginal; (2) competição direta por sítios de colonização na superfície epitelial; (3) inibição da adsorção do patógeno e (4) produção de metabólitos ativos como ácido lático, peróxido de hidrogênio e bacteriocinas. A produção de ácido lático resultante do metabolismo do glicogênio vaginal, ao reduzir o pH da vagina (<4,5), constitui um dos mecanismos mais importantes na prevenção da colonização por patógenos4.

        Ao longo das últimas décadas, o conhecimento sobre a microbiota vaginal permitiu o desenvolvimento de vários tratamentos para VB. No entanto, as taxas de incidência e recorrência da VB permanecem altas, sendo a recidiva estimada em 30% após 3 meses e 60% após 6 meses. Portanto, terapias adicionais e tratamentos profiláticos após terapia, como produtos reguladores de pH e probióticos vaginais ou orais, são desejados para manutenção de uma microbiota vaginal saudável. Entre essas terapias adicionais, o ácido lático tem sido apresentado como um potencial candidato para a profilaxia e tratamento da VB5.

        Um estudo mostrou que o tratamento da VB com 5 g de gel vaginal de ácido lático ao deitar durante 7 dias, isoladamente ou em combinação com 500 mg de metronidazol oral duas vezes ao dia durante 7 dias, resultou em um aumento significativo da contagem de colônias de Lactobacillus spp.,

        após 2 semanas em comparação com metronidazol sozinho. A análise clínica, avaliada pela redução do pH vaginal, células-alvo (células-alvo) e teste de cheiro, foi igualmente eficaz para os três grupos de tratamento. A análise de eventos adversos mostrou que as mulheres tratadas com metronidazol experimentaram efeitos colaterais mínimos, enquanto aquelas tratadas com ácido lático não tiveram efeitos colaterais colaterais. Uma revisão sistemática recente sobre o tema, declarou uma mudança positiva na microbiota vaginal a partir de 2 dias após o início do tratamento com ácido lático em mulheres grávidas com sintomas de VB. Após 1 semana, 80% das mulheres tratadas foram declaradas curadas com a presença de uma concentração normal de lactobacilos na microbiota vaginal5.

        O tratamento medicamentoso com antibióticos recomendados para VB sintomático pelo CDC, consiste em metronidazol 500 mg por via oral 2 vezes/dia durante 7 dias ou metronidazol gel 0,75%, um aplicador completo (5 g) por via intravaginal, uma vez ao dia durante 5 dias ou creme de clindamicina 2%, um aplicador completo (5 g) por via intravaginal ao deitar-se, por 7 dias. Como alternativa, clindamicina 300 mg por via oral 2 vezes/dia durante 7 dias, ou óvulos de clindamicina 100 mg por via intravaginal uma vez ao deitar-se durante 3 dias ou secnidazol 2 g oral em dose única ou tinidazol 2 g por via oral uma vez ao dia durante 2 dias ou 1 g por via oral uma vez ao dia durante 5 dias1.

        O uso isolado de ácido lático como tratamento para VB pode fornecer eficácia necessária, minimizando os efeitos colaterais sistêmicos e a indução de resistência bacteriana associada ao uso de antibióticos. Tal como foi programado, o VB pode não ser curado apenas com ácido lático; No entanto, a combinação da terapia de antibióticos e ácido lático pode proporcionar um alívio mais rápido dos sintomas da VB e estimular a recolonização da microbiota vaginal por lactobacilos. O tratamento da VB recorrente com ácido lático, além do tratamento clássico com antibióticos, é recomendado para reduzir a recorrência da VB e o risco de resistência antimicrobiana. Durante a gravidez, o tratamento da VB com ácido lático também induziu uma alteração positiva na microbiota vaginal ao restaurar os níveis normais de lactobacilos e acidez vaginal, destacando seu papel como terapia adicional nesse subgrupo de pacientes4.

        Mensagens práticas

        O uso de glicogênio, associado ao ácido lático, consiste em uma nova alternativa terapêutica para VB ao estimular a recolonização vaginal por lactobacilos e inibir o crescimento de organismos patogênicos.6 Dessarte, a terapia com ácido lático é uma boa opção para reduzir o uso prolongado de antibióticos, podendo ser utilizada em pacientes gestantes e não gestantes com VB.

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        Referências bibliográficas:Ícone de seta para baixo

        • 1. Divisão de Prevenção de DST, Centro Nacional de Prevenção de HIV, Hepatites Virais, DST e TB, Centros de Controle e Prevenção de Doenças. [Internet]. (Acessado em 10 de maio de 2024).
        • 2. Sobel JD. Vaginose bacteriana: infecção recorrente. [Internet]. Atualizado. Waltham, MA: UpToDate Inc. (Acessado em 10 de maio de 2024).
        • 3. Sobel JD, Sobel R. Farmacoterapia atual e emergente para vaginose bacteriana recorrente. Opinião de especialistas Farmacêutico. 2021;22(12):1593-1600.
        • 4. Sadeghpour FH. Interação microbiota hospedeiro-vaginal: moldando o microambiente vaginal e a vaginose bacteriana. Relatórios atuais de microbiologia clínica. 2024;1-15. [Internet]. (Acessado em 10 de maio de 2024).
        • 5. Mendling W, Shazly MAE, Zhang L. O papel do ácido láctico no tratamento da vaginose bacteriana: uma revisão sistemática da literatura. Futuro Farmacol. 2022;2(3):198-213.
        • 6. Navarro S, Abla H, Delgado B, Colmer-Hamood JA, Ventolini G, Hamood AN. A disponibilidade de glicogênio e a variação do pH em um meio que simula fluido vaginal influenciam o crescimento de espécies vaginais de Lactobacillus e Gardnerella vaginalis. Microbiol BMC. 2023;23(1):186.
        • 7. Ross JDC, Brittain C, Watkins JA, Kai J, David M, Ozolins M. Gel de ácido láctico intravaginal versus metronidazol oral para o tratamento de mulheres com vaginose bacteriana recorrente: o ensaio clínico randomizado VITA. Saúde da Mulher BMC. 2023;23(1):241.

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        • Cólica infantil: novas perspectivas para um antigo problema

          Cólica infantil: novas perspectivas para um antigo problema

          A cólica infantil é uma condição que afeta cerca de 20% dos bebês menores de três anos meses de idade, sendo uma causa importante de crises de choro e desconforto abdominal na primeira infância. Neste vídeo o pediatra e gastroenterologista Jôbert Neves fala sobre as perspectivas para o manejo da cólica infantil.

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          Referências bibliográficas:Ícone de seta para baixo

          • 1

          Chen K., e outros. Cólica infantil tratada com Bifidobacterium longum CECT7894 e Pediococcus pentosaceus CECT8330: Um estudo randomizado, duplo-cego, placeboTeste controlado. Fronteiras em Pediatria, v. 9, 2021.

        • 2.
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          • Abordagem clínica da prescrição de opioides no manejo da dor:diretrizes e desafios

            Abordagem clínica da prescrição de opioides no manejo da dor:diretrizes e desafios

            A prescrição de opioides para o manejo do dorso tem sido um tema de debate específico e preocupação na comunidade médica e na sociedade em geral. Embora esses medicamentos possam oferecer alívio eficaz da dor, seu uso também está associado a diversos riscos, incluindo dependência, overdose e morte.1-3

            Antes de iniciar o tratamento com opioides, é crucial que os profissionais de saúde discutam com os pacientes os benefícios e os riscos conhecidos associados à terapia com essa classe de medicamentos.1-4 De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o manejo do dor deve seguir uma escada que se inicia com analgésicos não opioides, associados ou não a adjuvantes, para dor fraca (passo 1), passando por analgésicos opioides fracos, associados ou não a não opioides e adjuvantes, para dor moderada (passo 2) e chegando a analgésicos opioides fortes, associados ou não a não opioides e adjuvantes, para dor forte (etapa 3).5

            Dessa forma, quando a dor em questão ultrapassa a capacidade de analgesia dos antiinflamatórios não esteroidais (AINEs) e analgésicos não opioides, como dipirona e paracetamol, o uso da medicação opioide passa a ser indicado. É nesse momento que se encaixa o uso da codeína, fármaco que, após ser metabolizado em morfina, age via receptores opioides no sistema nervoso central e periférico, inibindo a transmissão dos estímulos nociceptivos e a percepção da dor.6 Ela pode ser utilizada nessa etapa associada ao paracetamol, que é de maneira complexa principalmente em relação ao sistema nervoso central (SNC).7 A combinação de paracetamol com opioides fracos (p.ex., codeína) no tratamento do dor pós-operatório tem um efeito “poupador de opioide”, além de otimizar a analgesia e reduzir o risco de efeitos colaterais.8

            Na prática médica, os opioides são constantemente usados ​​e apresentam bons resultados no tratamento da dor relacionada a fraturas. Recentemente, um ensaio clínico publicado no renomado Jornal da Associação Médica Americana (JAMA) declarou não inferioridade da combinação paracetamol e codeína em relação aos opioides fortes nesse universo de pacientes, permitindo mitigar os efeitos colaterais desses últimos.9 Da mesma forma, em pacientes oncológicos, uma primeira metanálise em rede sobre o assunto, com metodologia bayesiana, concluiu que analgésicos não opioides ou símbolos de opioides fracos com anti-inflamatórios são tão experimentais quanto os opioides fortes nessa população.10

            Falando de pacientes clínicos que procuram atendimento médico de emergência, um ensaio clínico randomizado clássico também demonstra não inferioridade da combinação paracetamol codeína em relação aos opioides fortes na regressão da dor.11 Seu uso também pode servir como alívio na dor em diversas outras situações, como no paciente com cólica nefrética,12 em cuidado paliativo com dor e com cautela no tratamento da pancreatite aguda e crônica.13

            Voltando ao meio cirúrgico, o uso da dupla paracetamol-codeína foi testado e é usado com sucesso há mais de três décadas no controle da dor pós-operatória em pacientes ginecológicos,14 e há estudos que demonstram eficácia em procedimentos maxilo-faciais,15 devendo ser importantes mais ensaios clínicos sobre a utilização em cirurgia vascular ou plástica. Além disso, os opioides são frequentemente empregados em pacientes politraumatizados e no pós-operatório imediato de grandes cirurgias.

            Diretrizes para prescrição de opioides

            Cuidados para o início da medicação: antes de prescrever opioides, é essencial realizar uma avaliação completa do paciente, incluindo sua intensidade, duração e impacto na qualidade de vida assim como a história de uso anterior ou abuso desses medicamentos.2

            Monitoramento rigoroso: os pacientes em tratamento com opioides devem ser monitorados de perto quanto à eficácia do tratamento, aos efeitos colaterais e aos sinais de abuso ou dependência.16 Muitas vezes é necessário se antecipar aos efeitos colaterais através, por exemplo, da introdução de laxantes para reduzir a constipação intestinal secundária aos opioides.

            Duração do tratamento: a prescrição deve buscar a utilização da menor dose eficaz pelo menor tempo necessário. O ideal é prescrever uma quantidade não maior do que a necessidade para a prescrição esperada do quadro e reavaliar periodicamente a indicação de manter o tratamento ou de modificar a dosagem idealmente dentro de 1-4 semanas.17,18

            Escolhendo a melhor medicação: Para os pacientes que iniciam o tratamento para dor, recomendamos o uso de opioides de liberação imediata, evitando o uso de drogas de liberação e ação prolongada.17,19,20 Em disposições específicas, como pacientes com doença renal crônica e cirrótica, o uso de opioides deve ser feito com extrema cautela dado risco de intoxicação.21

            Educação do paciente: os pacientes devem ser educados sobre os riscos e benefícios do uso de opioides, bem como sobre o manejo adequado da medicação e a importância da adesão às instruções do médico.22

            Desafios na prescrição de opioides

            São desafios importantes o risco de dependência e abuso – que pode ser mitigado utilizando opioides menos potentes18,23 –; a variabilidade na resposta à dor17,23 – devendo ser avaliado cada paciente de maneira individual –; e o estigma associado ao uso desse tipo de medicamento.24

            Conclusão

            A prescrição de opioides no manejo da dor é uma questão complexa que requer uma abordagem cuidadosa e ponderada. Quando necessário, o uso do opioide como a codeína associada ao paracetamol pode levar a um controle pressão da dor com redução dos efeitos colaterais relacionados aos fármacos mais potentes, com a combinação também funcionando como uma forma de “poupar” o uso dessa categoria de fármaco em excesso.

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            Autor

            Médico pela UERJ ⦁ Ortopedia e Cirurgia da Mão pelo INTO ⦁ Mestrando em Ciências Aplicadas ao Sistema Musculoesquelético (INTO)

            Referências bibliográficas:Ícone de seta para baixo

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            • Diagnóstico e tratamento da rinite alérgica [VIDEOCAST]

              Diagnóstico e tratamento da rinite alérgica [VIDEOCAST]

              Neste videocast, vamos falar sobre o diagnóstico da rinite alérgica e como diferenciar essa condição de outras doenças respiratórias. Vamos abordar, ainda, as melhores recomendações de tratamento para que você possa identificar e direcionar a AR quando ela surgir em sua clínica.

              Médicos participantes: Guilherme William Brassanini (CRM 176911 SP) e Andréa Almeida (CRM 521174045 RJ).

              Assista à discussão do caso clínico!

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              Autor

              Médico otorrinolaringologista, Mestrando pela Escola Paulista de Medicina – Unifesp Hospital Israelita Albert Einstein Sócio e fundador Alps Clinic Ênfase de atuação em Rinologia e Distúrbios infecções obstrutivas do sono.

              Referências bibliográficas:Ícone de seta para baixo

              • Referências:

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            • PM-BR-FLF-JRNA-240005 | MAI/2024
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              • Furoato de fluticasona: mecanismo de ação e restrição

                Furoato de fluticasona: mecanismo de ação e restrição

                A rinite alérgica é uma das doenças crônicas mais prevalentes em serviços de saúde. Um estudo conduzido em uma capital brasileira, por exemplo, prevê uma prevalência de sintomas de rinite alérgica de 47% em indivíduos adultos participantes da pesquisa.¹ Essa condição de saúde é definida como uma inflamação crônica da mucosa nasal, em que o tecido está disfuncional e alertas comuns (pólen, ácaros, poeira, etc.) como uma ameaça, desencadeando uma ocorrência imune.¹ Apresenta grande impacto na qualidade de vida dos pacientes tanto no aspecto físico quanto social.1

                Essa ocorrência é uma resposta imunológica tipo 2, sendo consequência de uma cascata de eventos, que há produção específica de IgE. Além disso, o processo conta com a migração de eosinófilos, basófilos e linfócitos para a região.¹ O efeito final dessa cascata é a produção de muco, prurido, congestão e edema da mucosa nasal.1

                Tratamento

                De acordo com a Academia Americana de Alergia, Asma e Imunologia, o corticoide nasal é considerado a primeira linha no tratamento da rinite alérgica, pois reduz a resposta inflamatória local, o alívio dos sintomas e a prevenção da exacerbação.²

                Existem diversos tipos de corticoides nasais, dentre os quais o furoato de fluticasona. Seu efeito é predominantemente local, com alta camada de camada pelo receptor de glicocorticoide. Logo, é pouco absorvido e apresenta baixa biodisponibilidade, não tendo tanto efeito adverso como o corticoide sistêmico. É considerado, portanto, um corticoide nasal de alta potência.³

                O furoato de fluticasona atua na redução de células inflamatórias, com diminuição na produção e liberação de citocinas. Seu potente efeito anti-inflamatório minimiza a inflamação crônica, com melhora do edema e menor permeabilidade da mucosa. Com isso, há menos rinorreia, prurido e congestão.³

                Estudos demonstraram que o furoato de fluticasona é eficaz no tratamento tanto da rinite esporádica (sazonal) quanto da rinite crônica com impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes.4

                Nos últimos anos, estudos compararam a preferência dos pacientes em relação aos corticoides nasais, sendo o furoato de fluticasona a principal escolha frente à melhora dos sintomas, com menos efeito adverso, como mudança no paladar e no olfato, permitindo melhor adesão ao tratamento. No geral, mais de 50% dos pacientes preferem o furoato de fluticasona quando comparado à mometasona com significância estatística. 5,6,7

                De acordo com a revisão sistemática de 2019, publicada na Terapêutica Clínica, Foram encontrados cinco estudos randomizados controlados que compararam furoato de fluticasona (110mcg) ao placebo, que demonstraram superioridade da fluticasona em relação ao controle de sintomas nasais e oculares, como prurido e congestão. Além disso, em relação à segurança, o uso prolongado não teve impacto no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, tampouco foram encontrados efeitos colaterais relacionados à corticoterapia sistêmica (ganho ponderal, hipertensão de disglicemia).7

                Por fim, e talvez o aspecto mais importante, mais de novos estudos analisaram a preferência dos pacientes em relação ao placebo e outros corticoides descritos. Conforme já explicitado, a revisão corrobora a preferência em relação ao furoato de fluticasona, devido à menor taxa de evento adverso, facilidade de uso do dispositivo e controle e interrupção dos sintomas.7

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                Autor

                Médica formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) ⦁ Especializada em Clínica Médica com residência no Hospital Universitário Pedro Ernesto pela UERJ ⦁ Especializada em Terapia Intensiva pelo Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa, com título de especialista pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) ⦁ Residente de Pneumologia no Hospital Universitário Pedro Ernesto pela UERJ.

                Referências bibliográficas:Ícone de seta para baixo

                • Informações de segurança do Avamys:
                • Contraindicação: Avamys® Spray Nasal é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer um dos ingredientes do produto. Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos.
                • Interação Medicamentosa: não foram observadas interações medicamentosas nos estudos prolongados.
                • Reações Adversas: epistaxe, ulceração nasal, cefaleia
                • Para acessar uma bula de Avamys clique aqui: https://br.gsk.com/media/6298/avamys.pdf
                • *As bulas de todos os medicamentos e vacinas GSK estão disponíveis em https://br.gsk.com/pt-br/produtos/
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                • 6. YANEZ, Anahi et al. Um estudo de preferência do paciente que avaliou sprays nasais de furoato de fluticasona e furoato de mometasona para rinite alérgica. Alergia e Rinologia, v. 7, n. 4, pág. 183-192, 2016.
                • 7. MAIO, J. Russell; DOLEN, William K. Avaliação dos atributos sensoriais do corticosteroide intranasal e preferência do paciente pelo furoato de fluticasona para o tratamento da rinite alérgica. Terapêutica Clínica, v. 41, n. 8, pág. 1589-1596, 2019.
                • Este material é propriedade da GSK, a reprodução deste é proibida sem consentimento da empresa. Informações destinadas exclusivamente a profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos. Recomenda-se a leitura da bula do produto, antes da prescrição de qualquer medicamento/vacina. Mais informações à disposição, sob solicitação ao Departamento de Informações Médicas (DDG 0800 701 2233 ou [email protected]). Para notificar informações de segurança, incluindo eventos adversos, ocorridos durante o uso de medicamentos/vacinas da GSK, entre em contato diretamente com o Departamento de Farmacovigilância da empresa pelo e-mail [email protected] ou através do representante do grupo de empresas GSK. As marcas registradas pertencem ou são licenciadas ao grupo de empresas GSK.
                • PM-BR-FLF-JRNA-240002 – Abril/24

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                • Consulta pública para tratamento da amiloidose [podcast]

                  Consulta pública para tratamento da amiloidose [podcast]

                  Os tipos mais comuns de amiloidose cardíaca são os tipos AL (por cadeias leves) e o tipo ATTR¹. Já temos um tratamento para Amiloidose Cardíaca ATTR que mostrou benefício nesse perfil de paciente². Está aberta uma consulta pública para discutir a inclusão desse tratamento no SUS! Caso você tenha interesse em participar, entre no site Participa + Brasil.

                  Ouça!

                  PP-UNP-BRA-4235

                  Fevereiro de 2024

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                  Autor

                  Médico cardiologista formado pelo Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP. É editor e fundador do site de ensino CardioPapers. Atua como cardiologista no Hospital Dr. Miguel Soeiro – Sorocaba/SP. Secretário da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) regional Sorocaba.

                  Referências bibliográficas:Ícone de seta para baixo

                  • 1- Simões MV, et al. Posicionamento sobre Diagnóstico e Tratamento da Amiloidose Cardíaca – 2021. Arq Bras Cardiol. 2021; 117(3):561-598
                  • 2- Maurer MS, Schwartz JH, Gundapaneni B, et al. Tratamento com Tafamidis para pacientes com cardiomiopatia amilóide transtirretina. N Engl J Med 2018;379:1007-16

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                  • Consulta pública para tratamento da amiloidose [vídeo]

                    Consulta pública para tratamento da amiloidose [vídeo]

                    Os tipos mais comuns de amiloidose cardíaco são os tipos AL (por cadeias leves) e o tipo ATTR1. Já temos um tratamento para Amiloidose Cardíaca ATTR que mostrou benefício nesse perfil de paciente2. Está aberta uma consulta pública para discutir a inclusão desse tratamento no SUS! Caso você tenha interesse em participar, entre no site Participa + Brasil.

                    PP-UNP-BRA-4235

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                    Autor

                    Médico cardiologista formado pelo Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP. É editor e fundador do site de ensino CardioPapers. Atua como cardiologista no Hospital Dr. Miguel Soeiro – Sorocaba/SP. Secretário da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) regional Sorocaba.

                    Referências bibliográficas:Ícone de seta para baixo

                    • 1- Simões MV, et al. Posicionamento sobre Diagnóstico e Tratamento da Amiloidose Cardíaca – 2021. Arq Bras Cardiol. 2021; 117(3):561-598
                    • 2- Maurer MS, Schwartz JH, Gundapaneni B, et al. Tratamento com Tafamidis para pacientes com cardiomiopatia amilóide transtirretina. N Engl J Med 2018;379:1007-16

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                    • Mapa Mental: uma conversa sobre o tratamento de TDAH [vídeo]

                      Mapa Mental: uma conversa sobre o tratamento de TDAH [vídeo]

                      Neste Mapa Mental vamos falar sobre o tratamento de pacientes com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Veja o que a especialista em neurologia pediátrica, Vanessa Moraes, tem a dizer sobre terapias multidisciplinares, medicação, psicopedagogia e muito mais.

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                      Autor

                      Médica neurologista infantil pela sociedade brasileira de neurologia infantil, acupunturista pela associação médica brasileira de acunputura e neurofisiologista pelo HCFMUSP.

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