Categoria: Geral

  • May volta a Bruxelas para negociações do ‘Brexit’

    May volta a Bruxelas para negociações do ‘Brexit’

    A primeira-ministra britânica Theresa May está em Bruxelas, nesta quinta-feira (7), para “convencer” os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu a renegociar o mecanismo de salvaguarda irlandês, incluído no acordo de saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

    O périplo de May pelas instituições europeias na capital belga terá início às 11h locais (8h em Brasília), quando ela será recebida pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. Na sequência, a primeira-ministra britânica deve se encontrar com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, numa reunião agendada para às 15h (12h em Brasília).

    Este será o primeiro deslocamente de May a Bruxelas desde que o parlamento britânico aprovou, em 29 de janeiro, uma proposta que preconiza a substituição do chamado “backstop” para a fronteira irlandesa, inscrito no acordo de saída do Reino Unido da União Europeia. A líder do governo britânico terá a difícil missão de demover Juncker e Tusk, inabaláveis no seu propósito de não renegociar a questão.

    Um dia antes da visita de May, e no âmbito dos seus encontros individuais com o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, os dois políticos repetiram que nem o acordo de saída entre Bruxelas e Londres, negociado em novembro do ano passado e endossado pelos chefes de Estado e de Governo dos países membros no final daquele mês, nem o mecanismo de salvaguarda da fronteira irlandesa serão renegociados.

    “Tenho me questionado como será o lugar especial no inferno reservado àqueles que promoveram o ‘Brexit’ sem terem sequer o esboço de um plano para realizá-lo em segurança”, declarou Tusk nessa quarta-feira (6).

    Num discurso duro, o presidente do Conselho Europeu reafirmou o seu compromisso com a República da Irlanda e lembrou que a posição da UE é “clara” e não haverá qualquer concessão.

    “O Conselho Europeu de dezembro decidiu que o acordo de saída não será alvo de uma renegociação”, completou, dizendo esperar que a líder do Governo britânico traga na mala uma solução “realista” para resolver o impasse criado em 15 de janeiro, na Câmara dos Comuns, e para evitar uma saída desordenada do Reino Unido da UE em 29 de março.

    A própria Theresa May já reconheceu que renegociar o “backstop” não será fácil, especificamente a cláusula relativa à “rede de segurança” para a fronteira irlandesa.

    O acordo do “Brexit” inclui um mecanismo de salvaguarda, conhecido como “backstop”, que pretende evitar a volta de uma fronteira física entre a República da Irlanda, estado-membro da UE, e a província britânica da Irlanda do Norte.

    O “backstop” consiste na criação de “um território aduaneiro único” entre UE e Reino Unido, no qual as mercadorias britânicas teriam “acesso sem taxas e sem quotas ao mercado” da UE e que garantiria que a Irlanda do Norte se manteria alinhada com as normas do mercado único “essenciais para evitar uma fronteira rígida”.

    Este mecanismo só seria ativado caso a parceria futura entre Bruxelas e Londres não ficasse fechada antes do final do período de transição, que termina a 31 de dezembro de 2020 e que poderá ser prorrogado uma única vez por uma duração limitada. Com informações da Lusa.

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    • Ex-editora do NYT é acusada de plágio em livro

      Ex-editora do NYT é acusada de plágio em livro

      O repórter da Vice Michael Moynihan, em séries de tuítes na noite de quarta (6), acusou a ex-editora-executiva do New York Times, Jill Abramson, de reproduzir trechos de reportagens publicadas por veículos como a revista The New Yorker no recém-lançado “Merchants of Truth”, mercadores de verdade.

      Abramson, que lançou o livro na terça (5), foi questionada sobre as acusações durante entrevista ao vivo na Fox News e negou plágio, citando as “70 páginas de notas de rodapé mostrando de onde veio a informação”. Acrescentou que “muitas pessoas da Vice têm reagido ao livro, não gostam do retrato da Vice”.

      Os trechos citados por Moynihan são do capítulo que aborda a Vice, mas ele diz que há diversos casos.

      Outros jornalistas se somaram a ele, como Ian Frisch, que apontou também via Twitter sete trechos retirados e não creditados de uma reportagem sua para a revista Relapse.

      Posteriormente, Abramson tuitou que toma “seriamente as questões levantadas e vai revisar os trechos”.

      Seu livro, publicado pela ed. Simon & Schuster, aborda uma década de transformação no jornalismo, concentrando-se em NYT, que ela dirigiu por quase três anos (2011/14), Washington Post, BuzzFeed e Vice.

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      • Europa não vai reabrir acordo do brexit, repete líder a Theresa May

        Europa não vai reabrir acordo do brexit, repete líder a Theresa May

        O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse nesta quinta-feira (7) à primeira-ministra britânica, Theresa May, que o acordo fechado entre as partes para a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) não será reaberto.

        Em comunicado conjunto divulgado após uma reunião em Bruxelas, Juncker (que comanda o braço executivo da UE) se mostra disposto a fazer adendos à declaração política que acompanha o acordo, “a fim de torná-lo mais ambicioso em termos de teor e agilidade no que se refere à relação futura” entre a UE e o Reino Unido.

        Os líderes informaram que devem voltar a se encontrar antes do fim de fevereiro para avaliar o andamento das tratativas visando ao brexit.

        A separação do Reino Unido do bloco está marcada para entrar em vigor em 50 dias, em 29 de março.

        O pomo da discórdia do pacto apresentado em novembro de 2018 é o dispositivo previsto para evitar o restabelecimento de controles rigorosos de mercadoria na fronteira entre a Irlanda do Norte (parte do Reino Unido) e a República da Irlanda (Estado membro da UE).

        A ideia de que uma união aduaneira temporária poderia colocar sob o mesmo guarda-chuva Europa e os então “livres” territórios britânicos causa arrepios em dezenas de parlamentares em Londres, o que vem impedindo a aprovação do acordo no Legislativo.

        No fim de janeiro, o Parlamento apontou sua condição para endossar o texto: a exclusão do dispositivo, conhecido em inglês como “backstop”.

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        • Governo estuda rever Mais Médicos em cidades do ‘Brasil intermediário’

          Governo estuda rever Mais Médicos em cidades do ‘Brasil intermediário’

          Assim que preencher todas as vagas abertas após a saída de médicos cubanos, o Ministério da Saúde planeja iniciar ainda neste mês um debate sobre os rumos do Mais Médicos, situação que poderá levar ao fim do programa nos moldes em que foi criado em 2013.

          À reportagem, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta quarta-feira (6) que a ideia é discutir, em conjunto com secretarias municipais de Saúde, maneiras de levar médicos a cidades com maior carência desses profissionais e os critérios usados hoje para definir quais municípios precisam de médicos custeados pela União.

          Segundo ele, a tendência é manter políticas federais de apoio para levar médicos ao que chama de “Brasil profundo”, o que incluiria áreas mais distantes dos centros urbanos e comunidades ribeirinhas, por exemplo. Já outras cidades podem ter essa participação reavaliada.

          “Acho que não tem hipótese da União não fazer a seleção e disponibilizar os médicos para essas cidades do Brasil profundo. Mas temos que discutir esse Brasil intermediário”.

          “Será que essas cidades precisam? O programa começou com Brasília. Não me parece que Brasília seja uma cidade que precise. Tinha uma cidade do Paraná que tinha 53 médicos cubanos. Vamos discutir quais são os critérios”, afirma.

          Questionado, Mandetta evita ser taxativo sobre o fim do Mais Médicos, mas diz que a tendência é que ele seja, sim, substituído por um novo modelo. “Será que vai continuar com esse formato? Ou vamos partir em algumas localidades para ser por concurso?”, sugere.

          Para ele, houve “uso político” do programa. “Esse programa sofreu uma série de utilizações políticas onde os prefeitos muitas vezes despediram os médicos para receber médico da União. Virou mercadoria.”

          Em entrevista antes da posse, Mandetta já havia sinalizado que pretendia rever o Mais Médicos e trocá-lo por outros formatos, como uma carreira de Estado para médicos.

          Mesma posição tem sido colocada pela atual secretária de Gestão de Trabalho na Saúde, Mayra Pinheiro.Segundo ela, assim que encerrar o preenchimento das vagas abertas após a saída de cubanos, novos editais não devem ser abertos. Profissionais já selecionados, no entanto, seriam mantidos até o fim dos contratos.

          “O Mais Médicos vai ser uma preocupação só para essa seleção [dos cubanos]. Estamos na elaboração de um programa maior, que é o Mais Saúde”, disse à reportagem no início de janeiro.

          Apesar de o ministro afirmar que o capítulo sobre a substituição dos médicos cubanos que atuavam no Mais Médicos foi “encerrado”, o governo ainda precisa substituir parte desses profissionais.

          Das 8.517 vagas abertas após o fim de participação de Cuba no programa, 1.462 ainda não foram preenchidas -o equivalente a 17% do total.

          Uma nova rodada de seleção, agora para médicos brasileiros formados no exterior que já enviaram documentos, estava prevista para esta quinta (7). O ministério, porém, diz que a seleção será adiada para nova data devido ao “grande número” de profissionais inscritos e análise dos documentos.

          Mandetta diz ainda que a alta adesão de brasileiros formados no exterior leva a pasta a considerar que todas as vagas serão preenchidas em breve.

          Até o início desta semana, ao menos 3.664 brasileiros formados em outros países já tinham tido as inscrições homologadas -o que os torna aptos a escolher as cidades em que podem atuar.

          Apesar das críticas do presidente Jair Bolsonaro à falta de revalidação de diploma de médicos estrangeiros no Mais Médicos, a exigência não consta dessa etapa de seleção, que segue edital lançado em novembro de 2018.

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          • Sobreviventes relatam suposto vazamento antes do colapso de barragem

            Sobreviventes relatam suposto vazamento antes do colapso de barragem

            Moradores do Córrego do Feijão, em Brumadinho, e funcionários que sobreviveram ao rompimento da barragem relataram a ocorrência de um suposto vazamento no pé da estrutura, uma semana antes do colapso. Segundo esses depoimentos, a mineradora estaria tentando reparar o problema, sem sucesso.

            “Eu pude notar que tinha uma lona azul, lá no pé da barragem, e procurei saber se havia algum vazamento, mas ninguém falou nada”, contou Celso Henrique de Oliveira, de 20 anos. Ele trabalhava dentro da mina em uma empresa terceirizada. O depoimento foi dado ao Movimento dos Atingidos por Barragens. A pesquisadora Karine Carneiro, do Grupo de Estudos e Pesquisas Socioambientais da Universidade Federal de Ouro Preto, que acompanha o trabalho da força-tarefa que investiga o colapso, observou depoimentos semelhantes. “Temos relatos sobre a lona azul, usada quando da ocorrência de umidade ou vazamento”, conta ela. “Outras pessoas falam de um brejo no pé da barragem, que estaria sendo observado.”

            Uma imagem de satélite feita antes do rompimento da barragem do Córrego do Feijão também revela um volume de água muito acima do normal entre os rejeitos. A saturação, ou excesso de água, pode ter causado o colapso da estrutura, de acordo com a força-tarefa responsável pela investigação do desastre.

            O relatório da consultoria alemã Tüv Süd, que atestou a estabilidade da estrutura em agosto do ano passado já apontava problemas na drenagem interna da barragem. Havia entupimento de algumas tubulações de drenos e erros de projeto.

            Procurada, a Vale informou que não houve registro de aumento do nível de água na barragem. Segundo a mineradora, após a instalação dos drenos horizontais profundos, como medida adicional de segurança, em 2018, foi feita inspeção em toda a barragem e não se detectou nenhuma anomalia.

            A mineradora também afirmou que duas auditorias foram realizadas, em junho e setembro do ano passado, por uma empresa de renome internacional, que atestou a segurança física e hidráulica da estrutura.

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            • Acúmulo anormal de água e falha em drenagem são investigadas pela PF

              Acúmulo anormal de água e falha em drenagem são investigadas pela PF

              O principal linha de investigação sobre as causas do colapso da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, é o acúmulo anormal de água e a falha no sistema de drenagem.

              A Superintendência da Polícia Federal (PF) confirmou que, a partir dos depoimentos dos investigados e das perícias realizadas no local da tragédia, “uma das linhas de apuração aponta para a possibilidade de acúmulo de água e saturação da barragem e para uma possível falha no sistema de drenagem como eventuais causas de saturação da barragem e de seu consequente rompimento”.

              A PF informou ainda que, além dos crimes ambientais, estão sendo investigados os crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e homicídio.

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              • Parlamentares defendem que legalização de cassinos pode incrementar o turismo no Brasil

                Parlamentares defendem que legalização de cassinos pode incrementar o turismo no Brasil

                Ampliar o número de turistas que visitam o Brasil é um dos objetivos da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo. Os parlamentares que compõem a frente vão atuar para aprovar a revisão da lei geral do turismo, abrir o capital estrangeiro para as companhias aéreas e vão tentar, até mesmo, legalizar o cassino no país, como explica do deputado Herculano Passos (MDB – SP), coordenador do colegiado.

                “A legalização do cassino é uma matéria polêmica, mas é necessária porque temos que avançar para gerar oportunidade de emprego, desenvolvimento, riqueza para o nosso país”, diz. Ele afirma que é preciso explorar as diversas formas de turismo para gerar renda. “Tem turismo de aventura, turismo religioso, turismo de negócio, e o Brasil é o maior país em turismo ambiental do mundo.”

                De acordo com o Ministério do Turismo, o Brasil recebe 7 milhões de visitantes estrangeiros todos os anos, mas não está na lista dos países mais visitados.

                A frente parlamentar do turismo também pretende transformar a Embratur, uma autarquia do Ministério do Turismo, em agência, para tentar ampliar o fluxo turístico de estrangeiros no país. Na Câmara, já existe um projeto de lei que trata do assunto. A presidente da Embratur, a ex-deputada federal Teté Bezerra, acredita que o apoio da frente parlamentar contribui para o crescimento turismo brasileiro.

                “Essa proposta se encontra na Câmara federal e conta com todo o apoio da frente parlamentar, e deverá, nesse mandato agora, ser analisado e colocado em votação. Nós vemos com muita alegria o engajamento dessa frente, é uma frente muito forte”, diz ela.

                O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que assumiu como deputado federal e se licenciou para assumir o Ministério, afirmou que a atuação dos parlamentares vai contribuir para as ações do governo.
                “A agenda parlamentar para o Ministério do Turismo é fundamental. Nós temos uma série de projetos tramitando na Câmara dos Deputados e no Senado que impactam diretamente na economia do país através do turismo.”

                A Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo foi criada em 2015 e é composta por 239 parlamentares.

                Fonte:Agência Câmara

                • Número de mortos em Brumadinho chega a 150

                  Número de mortos em Brumadinho chega a 150

                  O número de mortos após o rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Vale em Brumadinho, Minas Gerais, subiu para 150, conforme balanço divulgado hoje (6) pela Defesa Civil do estado. Desse total, 134 vítimas foram identificadas e 16 permanecem sem identificação até o momento.´

                  Ainda de acordo com a atualização, 182 pessoas continuam desaparecidas, sendo 55 funcionários da Vale e 127 terceirizados e membros da comunidade.

                  A tragédia deixou, ao todo, 103 desabrigados. Três pessoas permanecem hospitalizadas.

                  Prisões

                  A Polícia Militar de Minas Gerais informou que, desde o rompimento da barragem, seis prisões foram efetuadas na região, sendo duas por utilização indevida de drone. Em um desses casos, a corporação destacou que o uso desse tipo de equipamento colocou em risco aeronaves utilizadas nos trabalhos de busca e resgate.

                  Ainda de acordo com a polícia, duas pessoas foram presas por tentativa de saque e duas por tentativa de estelionato.

                  A corporação reforçou que, neste momento, não há necessidade de envio de doações e pediu que a população fique atenta a indivíduos que acabam se aproveitando da tragédia para angariar vantagem.

                  Coleta de DNA

                  A Polícia Civil de Minas Gerais informou que, amanhã (7), equipes do Instituto Médico Legal (IML) vão recolher amostras de DNA e exames odontológicos de vítimas do rompimento da barragem. A coleta será feita na Estação do Conhecimento, das 9h às 17h.

                  De acordo com a corporação, dos 134 corpos identificados, 124 já foram liberados e entregues às famílias. A polícia informou ter realizado, até o momento, 522 coletas de amostras para exame de DNA.

                  Boatos

                  Em entrevista coletiva, o porta-voz do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, tenente Pedro Aihara, classificou de “boato falacioso” a informação de que a operação no município mineiro estaria perto de ser encerrada. Segundo Aihara, os trabalhos demandam muito tempo, e ainda não há prazo estabelecido para que sejam encerrados.

                  A maior parte dos corpos resgatados pela corporação nas últimas 24 horas, de acordo com o tenente, foi encontrada no estacionamento, na estação de tratamento químico e nos arredores do vestiário da Vale. Aihara destacou que, neste momento, é necessário fazer uma escavação bastante profunda, por meio de maquinário pesado, para ter acesso às vítimas.

                  Chuva

                  O porta-voz do Corpo de Bombeiros destacou que há previsão de chuva em Brumadinho, nos próximos sete a dez dias, o que pode dificultar os trabalhos na região onde a barragem se rompeu. Aihara disse que a precipitação demanda modificações nas áreas de busca por conta da movimentação e da nova acomodação dos rejeitos.

                  Ele informou ainda que uma reunião com o comando-geral da corporação deve definir os rumos da operação nos próximos dias. As buscas no Rio Paraopeba serão mantidas.

                  Fonte:Agência Brasil

                  • Apps falsos de carteira de motorista e IPVA instalam vírus no celular

                    Apps falsos de carteira de motorista e IPVA instalam vírus no celular

                    Aplicativos que tentam se passar por CNH (Carteira Nacional de Habilitação) digital e outros que oferecem consulta ao IPVA 2019 são, na verdade, programas maliciosos que infectam os smartphones das vítimas.

                    Eles são oferecidos na loja oficial da Google para celulares Android.

                    Os apps levam nomes como “CNH Digital”, “Consulta IPVA” e “IPVA São Paulo”, oferecidos por um suposto “Ministério da Tecnologia” -o Brasil nem tem uma pasta com esse nome, a real se chama Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

                    Até por volta das 20h desta terça-feira (5), todos estavam disponíveis na Google Play, loja oficial de aplicativos, jogos e conteúdos, para celulares Android. Eles foram retirados do ar após a reportagem perguntar à Google se eles seriam excluídos.

                    Procurada, a Google não respondeu o que aconteceria com usuários que já haviam baixado o aplicativo.

                    De acordo com a Kaspersky Lab, empresa de cibersegurança que identificou o problema, os apps maliciosos são oferecidos ao público desde dezembro do ano passado e já infectaram mais de 17 mil smartphones.

                    Ao serem instalados, esses aplicativos ativam um adware, programa malicioso que apresenta propagandas invasivas e indesejadas. Nesse caso em particular, elas são abertas ocupando toda a tela do celular.

                    Adwares também consomem internet e bateria do aparelho, e podem explorar dados pessoais. Tudo sem oferecer nenhuma utilidade prática ao usuário.

                    PROTEÇÃO

                    Para evitar cair nesse tipo de golpe, a dica é acessar os sites oficiais das empresas e órgãos públicos para encontrar a versão correta dos aplicativos desejados.

                    Além disso, antivírus podem identificar essas ameaças e barrá-las antes que façam algum mal.

                    A versão oficial da CNH digital se chama “Carteira Digital de Trânsito”. Ele traz a carteira de habilitação e o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo). O serviço é oferecido gratuitamente pelo Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) para Android e iPhone nas respectivas lojas oficiais de aplicativos.

                    No menu do app Carteira Digital de Trânsito é possível encontrar um tutorial com o passo a passo para obter a CNH digital -essa, livre de vírus.

                    Fonte:Folhapress

                    • Donald Trump afirma que vai mesmo construir muro na fronteira com o México

                      Donald Trump afirma que vai mesmo construir muro na fronteira com o México

                      O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no tradicional discurso anual para os congressistas norte-americanos abordou uma série de temas nacionais e internacionais. Pregando a conciliação do país, após o mais longo período de paralisação (shutdown), ressaltou a economia ‘invejável’ do país, voltou a defender a construção do muro na fronteira com o México e anunciou uma reunião com o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

                      Em discurso, Trump fez um chamado à cooperação entre os dois partidos, por considerar a divisão do Legislativo, com uma casa controlada por republicanos e outra por democratas, como uma “nova oportunidade na política” do país.

                      “Milhões de concidadãos estão nos observando agora, reunidos aqui, esperando que governemos não como dois partidos, mas como uma nação”, disse Trump durante o seu discurso anual sobre o Estado da União.

                      “Há uma nova oportunidade na política americana, se tivermos a coragem de aproveitá-la juntos. A vitória não é ganhar para o nosso partido. A vitória é ganhar para o nosso país”, acrescentou.

                      “Agora que começamos uma nova legislatura, estou preparado para trabalhar com vocês para conseguir avanços históricos para todos os americanos”, destacou.

                      Muro da discórdia

                      Donald Trump voltou a afirmar que construirá o muro na fronteira com o México e indicou que seu governo enviou ao Congresso uma proposta “de bom senso” para pôr fim à “crise” nessa região.

                      “No passado, a maioria das pessoas nesta sala votaram por um muro, mas o muro adequado nunca foi construído. Eu farei com que seja construído”, garantiu Trump no seu segundo discurso sobre o Estado da União desde sua chegada ao poder, em janeiro de 2017.

                      A disputa no Congresso pelos recursos para o muro fronteiriço desencadeou o fechamento parcial do governo, que durou 35 dias e que adiou em uma semana o discurso do governante.

                      Trump assegurou que, enquanto falavam ali, “grandes caravanas” de imigrantes marchavam para os Estados Unidos, e advertiu que nenhum tema ilustra melhor a divisão entre a classe trabalhadora e a classe política americana do que a “imigração ilegal”.

                      Segundo detalhou, sua proposta ao Congresso inclui assistência humanitária, mais agentes da lei, o fortalecimento dos mecanismos para a detecção de drogas e a prevenção do tráfico de crianças.

                      Mas, além disso, Trump voltou a atacar os imigrantes ilegais e advertiu que “ano após ano inumeráveis americanos são assassinados por estrangeiros ilegais criminosos”.

                      “A tolerância para a imigração ilegal não é compassiva, é cruel”, ressaltou, ao mesmo tempo em que rotulou de “selvagem” a gangue salvadorenha MS-13.

                      Os EUA começaram a aplicar oficialmente uma política de “tolerância zero” contra a imigração ilegal em abril do ano passado, quando as autoridades começaram a processar criminalmente os adultos que chegavam irregularmente ao país, o que originou a separação de cerca de 3.000 menores dos seus pais imigrantes ilegais.

                      Além disso, em dezembro do ano passado, os EUA anunciaram que devolveriam ao México todos os migrantes que entrassem irregularmente pela fronteira comum, incluindo os solicitantes de asilo, à espera de que se resolvam os seus casos; uma medida que foi qualificada de “unilateral” por parte das autoridades mexicanas.

                      Nos últimos meses se organizaram várias caravanas de migrantes procedentes da América Central que partiram para o norte em direção à fronteira entre EUA e México, o que exacerbou o discurso contra imigrantes de Trump.

                      Economia pujante

                      Donald Trump disse também que sua gestão se traduziu em um “boom econômico sem precedentes”. “Em apenas dois anos desde as eleições, impulsionamos um boom econômico sem precedentes, um boom que raras vezes se viu antes”, afirmou Trump, que disse que se trata de um “milagre econômico”.

                      “Criamos 5,3 milhões de novos trabalhos e somamos 600.000 novos postos trabalhos para a indústria. Algo que quase todo o mundo dizia que era impossível de fazer, mas o fato é que só estamos começando”, acrescentou.

                      O presidente afirmou também que a economia dos EUA é considerada “de longe a mais potente do mundo” e que “está crescendo quase com o dobro da rapidez” de que quando chegou à Casa Branca em janeiro de 2017. Segundo Trump, a economia americana é “a inveja do mundo”.

                      Apesar de se gabar de uma economia pujante, Trump alertou que este “milagre” está ameaçado por “guerras tolas”, “ridículas investigações partidárias” e pela “política”, sem entrar em maiores detalhes.

                      O presidente ainda destacou as baixas taxas de desemprego entre todos os setores demográficos, a reforma tributária que impulsionou e o fato de que “as empresas estão retornando ao país em grande número graças a essa histórica redução de impostos”.

                      Além disso, ressaltou que os EUA são agora “o primeiro produtor mundial de petróleo e gás”.

                      Paz mundial

                      Outro tema presente no discurso do presidente norte-americano foi a guerra no Afeganistão. Para ele, “chegou a hora” de tentar a paz depois de duas décadas de conflito armado.

                      “Não sabemos se alcançaremos um acordo, mas sim sabemos que, depois de duas décadas de guerra, chegou a hora de pelo menos tentar a paz”, declarou o governante americano no seu segundo discurso sobre o Estado da União.

                      Dessa forma, Trump assegurou que, durante sua presidência, acelerou “as negociações para alcançar um acordo político no Afeganistão”.

                      Nesse sentido, destacou que o governo americano está “mantendo conversas construtivas” com vários grupos afegãos, “incluindo os talibãs”.

                      “À medida que avancemos nestas negociações, poderemos reduzir a presença das nossas tropas e estabilizar-nos na luta contra o terrorismo”, argumentou Trump.

                      Além disso, durante a parte do discurso dedicada às atuações dos EUA no Oriente Médio, Trump lembrou que no mês passado as forças americanas mataram um dos supostos autores do ataque contra a embarcação da Marinha americana USS Cole no Iêmen no ano 2000, que deixou 17 soldados mortos.

                      “É uma honra para nós que nos acompanhe esta noite Tom Wibberley, cujo filho, Craig Wibberley, foi um dos 17 marinheiros que perdemos tragicamente”, disse Trump entre aplausos.

                      Donald Trump, anunciou ainda, sua segunda cúpula com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, será realizada no Vietnã nos próximos 27 e 28 de fevereiro, e defendeu sua “histórica busca da paz na península coreana”. “Resta muito trabalho a fazer, mas minha relação com Kim Jong-un é boa”, acrescentou.

                      Fonte:EFE