Brasil tem mais de 100 pedidos de casas de apostas

Visando o início de 2025, o país conta com diversos pedidos de empresas que buscam trabalharem com a nova regulamentação das apostas; confira os detalhes

Pedidos de casas de apostas para operar no Brasil superam expectativas; veja regras

Foto: MariaKray/Pixabay

O Brasil está próximo de confirmar suas regras para a regulamentação das apostas esportivas no país, em busca de arrecadação para o governo, além de, claro, trazer mais segurança para os apostadores.

Portanto, operadores como a Blaze Apostas atuam online no país de forma segura, já que é possível apostar pela internet estando no Brasil, mas isso abre brechas para diversas empresas e nem todas são realmente seguras.

Para acabar com isso, o país está finalizando suas leis, mas já abertas para que as empresas demonstrem o interesse em se enquadrar e operar a partir de 2025, que é quando apenas marcas registradas e aprovadas poderão obter a licença.

Pedidos por licenças superam expectativas

O Ministério da Fazenda atualizou o número de concessão de licenças para operar no Brasil. Foram 113 casas de apostas de interesse, até dia 20 de agosto. Dessa forma, agora no SPA, a Secretária de Prêmios e Apostas, analisa as empresas para a liberação liberada no dia 1º de janeiro de 2025.

Em meio a isso, as definições finais sobre as regras para operação serão definidas e, após isso, as empresas aprovadas precisam confirmar e se enquadrarem.

Plínio Lemos Jorge, presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), destacou que todos estão confiantes de que o mercado será diferente com a regulamentação, de forma mais responsável e regulada.

“Estamos confiantes de que, no próximo ano, veremos um mercado totalmente diferente. Íntegro, responsável e regulado, onde os apostadores poderão ter certeza de que estão utilizando plataformas sérias e seguras”, disse em comunicado.

Outro ponto é que o Tribunal Regional Federal (TRF-1) solicitou a remoção do bloqueio de diversos sites de apostas sem licença no Rio de Janeiro, fator que fez com que as empresas internacionais acelerassem os seus pedidos.

“O operador estrangeiro analisa o mercado como um todo, considerando tanto as oportunidades quanto os riscos. Com apenas oito dias restantes para o fim do prazo do SPA neste ano, a decisão judicial, obtida pela ANJL, trouxe ruptura ao setor, garantindo maior segurança jurídica. O bloqueio solicitado pela Loterj também estava afetando operações em outros estados”, afirmou o presidente da ANJL.

Vale ressaltar que ainda é possível fazer pedidos através do Sistema de Gestão de Apostas (SIGAP).

Regras visam combater a lavagem de dinheiro

Com a regulamentação também terão regras mais rígidas para trabalharem no Brasil. Portanto, as empresas precisam se enquadrar e, um dos pontos é validar a identidade de cada apostador, como forma de qualificá-los para que entrem em uma classificação de risco, de acordo com cada perfil.

Outro ponto de atenção é que as empresas ficam obrigadas a comunicar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) quando tiverem qualquer suspeita. Vale ressaltar que esse é o Órgão do Governo Federal que fica responsável pelas operações contra lavagem de dinheiro.

As regras só terão validade a partir de 2025, e ainda terão outros pontos para serem definidas até lá.