Banco da Amazônia prevê investimentos de R$ 2 bilhões em Rondônia
Para 2020, o Banco da Amazônia disponibiliza R$ 9,9 bilhões para a região Norte, sendo R$ 2,04 bilhões para o desenvolvimento econômico e social no estado de Rondônia, conforme acentua o superintendente da instituição, Wilson Evaristo.
Desenvolvendo um forte papel social, com objetivo de incrementar o crescimento dos pequenos e médios produtores rurais, foram destinados R$ 860 milhões para agricultura familiar, os demais recursos para investimentos na indústria, comércio e agronegócio de precisão, soja, milho, bovinocultura, café e peixe.
Com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), e apoio do governo federal, incentivando as políticas público-privadas, a parceria entre o governo de Rondônia e o Banco da Amazônia vem contribuindo para o desenvolvimento sustentável.
O volume de recursos disponíveis vem ao encontro das propostas para induzir as boas práticas de produção, possibilitando aumentar a produtividade no campo e áreas urbanas, reduzindo a pressão sobre as florestas.
ATRAIR INVESTIDORES PRIVADOS
No ponto de vista do secretário de Agricultura, Evandro Padovani, “isso é bom porque serve para atrair empresários e motiva a instalação de indústrias no Estado, gerando emprego e benéficos sociais neste momento em que o país está recuperando a credibilidade”.
Padovani lembra que a disponibilidade de crédito rural é alta na região, mas por causa da falta de documentação necessária, muitos produtores não conseguem acessar as linhas de crédito. Mesmo com as taxas de juros caindo para os financiamentos de longo prazo, isso demonstra, de acordo com o secretário, a necessidade de o governo federal agilizar a regularização fundiária, principalmente em Rondônia, que tem forte vocação para o agronegócio.
De uma maneira ou de outra, as linhas de crédito estão à disposição, dos grandes, médios e pequenos produtores rurais. “Vamos aproveitar esses recursos para realizar negócios na 9ª Rondônia Rural Show Internacional”, finalizou Padovani.
Fonte:SECOM