Avião da Chapecoense cai na Colômbia; 72 morreram e só sete sobreviveram

Aeronave, de prefixo CP2933, sofreu um acidente na região de Medellín; sete feridos foram resgatados com vida e dois não embarcaram

Destroços do avião que levava a equipe da Chapecoense
Reprodução/Twitter

Destroços do avião que levava a equipe da Chapecoense

O avião que levava o time da Chapecoense para o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana sofreu um acidente na região metropolitana de Medellín, na Colômbia, segundo confirmação da defesa civil de Medellín à “Rádio Caracol”, emissora local. A administração do aeroporto José Maria Córdova, onde pousaria a aeronave, também confirmou o ocorrido.

De acordo com a defesa civil, 79 pessoas estavam à bordo do voo da Chapecoense, sendo que 72 delas morreram na tragédia, enquanto outras seis sobreviveram – dos que saíram com vida estão os goleiros Danilo e Jackson Follmann, o zagueiro Neto (confirmado depois pela TV Medellin) e o lateral Alan Ruschel. Uma aeromoça, um técnico da aeronave e um jornalista também não morreram.

Hospital na região metropolitana de Medellin recebe sobreviventes do acidente
Reprodução/Twitter

Hospital na região metropolitana de Medellin recebe sobreviventes do acidente

Além dos jogadores, a aeronave levava membros da comissão técnica da equipe catarinense e 21 jornalistas, além de nove tripulantes. O piloto perdeu o contato com a torre de controle por volta das 22h00 do horário local da segunda-feira (01h00 da manhã no horário brasileiro de verão).

Luciano Buligon, prefeito da cidade de Chapecó, e Plinio Filho, filho do presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, deveriam estar no voo, mas não embarcaram. “A maior tragédia que Chapecó pode passar. Eu estava me deslocando para lá, mas tive um compromisso com os prefeitos eleitos de São Paulo. Meu nome estava na lista dos que iam para Colômbia. É por essas coisas que só Deus explica que acabamos ficando”, disse Buligon.

Sobreviventes

Danilo e Alan Ruschel momentos antes do acidente. Eles sobreviveram
SnapChat/Reprodução

Danilo e Alan Ruschel momentos antes do acidente. Eles sobreviveram

O primeiro jogador a chegar ao hospital San Juan de Dios, em La Ceja, foi o lateral-esquerdo Alan Ruschel. O atleta chegou consciente e conversando, mas em estado de choque. Segundo a Rádio Caracol, Alan estaria com fratura no quadril e um corte na cabeça.

Além de Ruschel, o goleiro titular Danilo e o seu reserva Jackson Follmann, o zagueiro Neto, uma aeromoça identificada como Jimena Suarez, um técnico da aeronave chamado Erwin Tumiri e o jornalista Rafael Henzel, da Rádio Oeste Capital, de Chapecó, foram confirmados como sobreviventes.

Resgate e possíveis causas do acidente

Ainda com informações da imprensa local e agências internacionais de notícias, o avião, de prefixo CP2933, da empresa LAMIA Airlines, se acidentou pouco antes de chegar ao destino, no município de La Unión. Uma das primeiras hipóteses para a causa do acidente seria uma possível falta de combustível na aeronave, mas tudo indica uma pane elétrica.

O local do aciente é de difícil acesso, por sua característica montanhosa. As condições climáticas dificultaram a chegada das equipes de resgate, que só conseguiram chegar por terra. O prefeito de Antioquia solicitou ajuda de moradores para ter acesso ao local.

A delegação catarinense saiu do aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, na tarde de segunda-feira rumo à Medellín, onde enfrentaria o Atlético Nacional pelo primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana. O voo fez uma escala técnica em Santa Cruz de la Sierra.

O jogo foi cancelado.

A Chapecoense pretendia viajar em um voo fretado diretamente para Medellín, mas a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) não teria autorizado essa opção. Assim, a delegação acabou mudando de planos de última hora e embarcaram primeiro para São Paulo e, de lá, para Medellín.

Fonte: IG


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