Atraso na formação de comissão para analisar gastos do decreto de estado de calamidade é criticado pelo senador Confúcio
Nessa quarta-feira (08), durante a 30ª sessão deliberativa e 9ª sessão remota, o Senador Confúcio Moura (MDB/RO) voltou a cobrar agilidade da presidência do Senado na composição da comissão mista designada para analisar os gastos e aplicações do Decreto Legislativo (PDL 88/2020), aprovado no dia 20 de março, que reconheceu estado de calamidade pública no país.
Confúcio lamentou a lentidão na formação da comissão e pediu ao presidente da sessão, Weverton Rocha (PDT-MA), que encaminhasse a proposição ao Presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-RR). O parlamentar lamentou que não está vendo decisão firme e empenhada na composição da comissão que deve acompanhar o referido decreto.
“Quando esta comissão vier a ser designada de fato, praticamente já não terá mais função”, enfatizou o parlamentar sobre a sua importância. “Temos de agir agora para acompanhar, ver os resultados das nossas leis, das medidas provisórias e de todas as atitudes tomadas durante a calamidade”, ressaltou.
Confúcio Moura disse também que o Senado Federal necessita crescer neste momento, pois, segundo ele, nenhuma mudança acontece de maneira espontânea. “O vírus veio para nos dizer: temos de mudar. Este é o momento, é um aviso importante para o Senado. Então, o Senado Federal precisa crescer, crescer para reconstruir nosso País de uma nova forma”, falou.
Os parlamentares nomeados titulares para compor a comissão mista são os senadores Confúcio Moura (MDB-RO), Eliziane Gama (Cidadania -MA), Izalci Lucas (PSDB-DF), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Rogério Carvalho (PT-SE) e Wellington Fagundes (PL-MT); os deputados federais são Cacá Leão (PP-BA), Francisco Jr. (PSD(GO), Luiz Carlos Motta (PL-SP), Reginaldo Lopes (PT-MG) e Joice Hasselmann (PSL-SP).
Congresso Nacional, pela primeira vez na sua história, aprovou a decretação de um estado de calamidade pública.
Em tempo
O senador Confúcio Moura também se manifestou a favor da manutenção de Luiz Henrique Mandetta à frente do Ministério da Saúde. O parlamentar ressaltou que o Senado deve dar apoio ao ministro. “É impossível trocar um ministro da Saúde, que faz um bom trabalho neste momento”, disse.
De acordo com o senador, uma equipe nova demora 06 meses para começar um trabalho em um momento de crise, e completou – “Não é possível uma coisa dessa! O Mandetta nem é do meu partido, mas é um ministro isento, grandioso, querido. É importante, portanto, apoio político para a sua permanência”, concluiu.
Assessoria de Comunicação