O armador Ricardo Fischer, do Corinthians, foi um de dois jogadores da fase de classificação do NBB a se manter no sonhado grupo do (50/40/90), meta de eficiência dos jogadores de basquete no mundo todo. As porcentagens dizem respeito aos três tipos de arremesso que um jogador pode tentar durante uma partida de basquete.
O 50 inicial diz respeito aos chutes que valem dois pontos, os mais comuns do esporte. Fischer acertou 109 dos 217 arremessos tentados durante a temporada regular, estabelecendo um aproveitamento de 50,2%.
Já o 40 do meio se refere aos arremessos de trás da linha dos três pontos, que viram o armador acertar 54 de 110 tentativas, com 49,1% de aproveitamento. Caso acertasse um a mais, conseguiria um inédito aproveitamento de 50% dos arremessos também dos três pontos em toda a história do NBB.
Já o 90 final compete ao número de lances livres tentados por ele durante o torneio. Foram 62 lances livres convertidos em 66 tentados, com 93,9% de aproveitamento, esse último também o terceiro melhor de todo o campeonato levando em conta apenas este quesito.
Essa marca é apontada para definir grandes temporadas de chutadores pelo mundo. Na NBA, por exemplo, o grupo é bem seleto, sendo iniciado pela lenda Larry Bird, na década de 80, e chegando a nomes como Kevin Durant e Stephen Curry, dois dos grandes craques da atualidade. São oito a atingirem esse número em toda a história da liga americana.
O Timão, classificado na sexta posição do NBB, se prepara para encarar o 11º colocado do torneio nas oitavas de final. A definição sai do confronto entre Pato Basquete e Unifacisa, neste sábado, com o perdedor caindo no caminho alvinegro.
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