Após empate, Tiago Nunes elogia produção ofensiva do Corinthians
O técnico Tiago Nunes ficou insatisfeito com o empate do Corinthians por 1 a 1 com o Santo André nesta quarta-feira. No entanto, o treinador aprovou a produção ofensiva da equipe. Na avaliação do comandante corintiano, o que tem faltado é uma maior eficiência nas conclusões.
Mesmo com o campo molhado poderíamos ter vencido. O Corinthians finaliza muito. Nosso time tem problema com o aproveitamento. Adversários criam pouquíssimos e fazem o gol. Estamos tentando achar um padrão nos gols sofridos. A gente produz para vencer, mas falta o detalhe do gol. Esse é o sentimento: poderíamos. Somente com persistência e repetição é que podemos sair dessa”, avaliou o treinador na entrevista coletiva após a partida.
Há pouco tempo no Corinthians, Tiago Nunes já está pressionado no cargo em razão dos resultados adversos em sequência – já são quatro jogos sem vitória. O treinador foi um dos alvos de um protesto nesta quarta-feira realizado por torcidas organizadas que também direcionaram cobranças à diretoria e ao elenco.
“O momento ruim é difícil para o torcedor, já fui na arquibancada e sei como é sofrido. Quero xingar todo mundo. Dizer que falta raça, falta determinação. Temos que ter respeito ao torcedor, mas sabendo que podemos tomar decisões que nem sempre são populares. Torcedor vem para ver o time vencer. Trabalhamos para o torcedor”, destacou, que voltou a falar sobre a reformulação em curso. “Estamos mudando jogadores, reaproveitando outros. Estamos tentando reestruturar. Precisamos dar sequência para uma ideia. Não adianta cair na cilada de mudar a cada coisa que não dá certa”.
Assim como boa parte dos jogadores, Tiago Nunes também ficou descontente com o desempenho da drenagem do gramado da Arena em Itaquera, que não suportou a forte chuva e permitiu que fossem formadas inúmeras poças d’água. No entanto, ele não quis culpar a drenagem pelo resultado ruim.
“Foi a primeira vez que viram o gramado nesse estado, muita chuva em tão pouco tempo durante o jogo. Tivemos que mudar tudo. Arremessar direto a bola. Colocamos o Gil de centroavante. Gramado estava muito molhado, deixou o jogo impraticável na parte técnica. Ficou jogo coração”, afirmou o técnico, para fazer uma ponderação na sequência. “Lembrei da segundona gaúcha. Joga a bola lá em cima. Futebol não te permite procurar culpados. Terceirizar a culpa não dá certo. Tem coisas que fogem ao controle e temos que achar soluções rápidas.”
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