Deputados revoltados com o crime humano e ambiental, discursos inflamados, vídeos nas redes sociais, promessa de mais ação e rigor no licenciamento e controle da mineração e propostas de uma nova legislação para mudar a situação. A cena vista desde a última sexta-feira, quando se rompeu a Barragem da Mina do Córrego do Feijão, pertencente à Vale, em Brumadinho, é a mesma feita em novembro de 2015, quando a mesma tragédia ocorreu na Barragem do Fundão, em Mariana. Mas nos três anos e dois meses que separam os dois crimes, os parlamentares não aproveitaram nenhuma das oportunidades de regulamentar a situação: nem em Brasília nem na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Apesar de mobilização, políticos fizeram pouco para evitar desastres com barragens

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