Antes de Fluminense x Boca Juniors, Cavani diz: “Jogo da minha vida”
Na véspera da final da Libertadores, entre Fluminense e Boca Juniors, o técnico da equipe argentina, Jorge Almirón, e o atacante Edinson Cavani, falaram com a imprensa. Aos 36 anos e com muitas experiências em grandes times do futebol europeu e na seleção uruguaia, o camisa 10 do Boca afirmou ser o “jogo da sua vida”.
– No momento em que chegamos na final, começo a pensar que tudo o que eu vivi na carreira antes não interessa. Penso no presente. No que está para ser jogado. É o jogo da minha vida. Por tudo o que significa jogar essa partida. Pelo lugar que vamos jogar amanhã. Pelo momento da minha carreira. São muitos temperos que ajudam a dizer que é o jogo mais importante – disse Cavani.
As brigas entre torcedores das duas equipes, nas ruas do Rio de Janeiro, também foram assunto na coletiva. Jorge Almirón lamentou os episódios da última quinta-feira.
– Ficamos tristes e preocupados, pensamos nas nossas famílias que estão vindo para o jogo. Muitos argentinos vêm. São duas torcidas fortes. A argentina faz a maior mobilização da história de uma torcida argentina. Eles vêm para apoiar o clube. Esperamos que a situação não piore – afirmou o treinador argentino.
O técnico do Boca Juniors também comentou o estilo de jogo do Fluminense e revelou acompanhar a equipe brasileira desde o início da Libertadores. Almirón também fez elogios a Fernando Diniz.
– Eu vejo o Fluminense jogar desde o início da Copa. É um time que tenta jogar, troca posições e faz isso muito bem. Tem a ideia do treinador muito bem representada em campo. Tem jogadores históricos, que jogaram em grandes times. É uma final e estamos preparados para enfrentar este tipo de jogo – acrescentou Jorge Almirón.
Nesta quinta-feira, os jogadores das duas equipes fizeram também o reconhecimento do gramado do Maracanã. Edinson Cavani, que já atuou no Maracanã, pela seleção uruguaia, comentou o sentimento de atuar no maior palco do futebol brasileiro.
– Já joguei neste estádio. Tive essa sorte. Jogar bola, para mim, já é um privilégio muito grande. Poucos jogadores chegam na elite do futebol. Agora imaginem o que significa jogar uma final num estádio como o Maracanã. Será maravilhoso e precisamos desfrutar.
Ainda sobre o Maracanã, o técnico do Boca fez uma ressalva sobre as cores das cadeiras nas arquibancadas.
– O gramado está ótimo. Como o Cavani disse, o jogo será emblemático. Notei que as cadeiras estão pintadas de azul e amarelo (cores do Boca Juniors), muito lindo o estádio – concluiu o sorridente treinador do time argentino.