Anestesia em paciente com deficiência (PCD): como abordar?
A anestesia em pacientes com deficiência (PCD), seja por distúrbio de cognição ou deficiências físicas como cegueira ou surdez, é um desafio muito grande para o profissional anestesista. O manejo desses pacientes tem características especiais e deve ser realizado com conforto, tanto para o paciente como para a equipe. Muitos pacientes nessa situação encontram-se agitados e pouco colaborativos. Para acessar a conduta completa, busque pelo Whitebook.
Assim como todas os pacientes em geral, os pacientes com síndrome cognitiva podem necessitar de alguma intervenção cirúrgica durante a vida. Esses pacientes apresentam, ainda, grande necessidade da realização de procedimentos odontológicos frequentes, tornando-se comum na rotina na vida do profissional anestesista especializado no nicho.
Esses pacientes podem se comportar como crianças pequenas, porém com força e tamanho de um adulto. É muito importante que o profissional proporcione a melhor experiência possível ao paciente, pois este provavelmente será submetido a vários procedimentos durante a vida.
Técnica para anestesia em PCD
Todo o procedimento anestésico realizado nessa classe de pacientes deve ser sob anestesia geral e em ambiente hospitalar. Confira algumas técnicas para a realização do pré-anestésico em PCD:
- O paciente obrigatoriamente precisa estar acompanhado de um responsável legal durante toda a internação;
- Avaliar as condições clínicas de todos os órgãos e tecidos, a fim de identificar possíveis patologias concomitantes;
- Solicitar exames de avaliação cardíaca ou de qualquer outro especialista, caso necessário;
- Solicitar risco cirúrgico;
- Atentar para tempo de jejum. Esse é um fator muito importante, uma vez que esses pacientes não possuem entendimento e podem se alimentar equivocadamente. Vigilância constante;
- Identificar todas as medicações usadas e avaliar quanto a sua suspensão;
- Avaliar o custo versus benefício da realização de um pré-anestésico. Como esses pacientes costumam utilizar vários agentes psicotrópicos, acabam tendo grande resistência aos efeitos de ansiolíticos, podendo às vezes causar agitação;
- Como opção, pode-se realizar Cetamina IM nos pacientes não colaborativos.
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As informações utilizadas nesta publicação foram obtidas no Whitebook Clinical Decision.