Agevisa realiza barreiras sanitárias de enfrentamento à Covid-19
Os passageiros que chegam até a Capital de Rondônia através do Terminal Hidroviário do Cai N’Água passam por uma ação conjunta da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), Marinha, Polícia Militar e Defesa Civil, onde são feitas orientações essenciais para o enfrentamento à Covid-19 e o preenchimento de relatório.
A iniciativa faz parte das ações de barreiras sanitárias que estão inseridas no eixo de vigilância dos pontos de entrada do Plano Estadual de Contingência ao Coronavírus do Governo de Rondônia. De acordo com a diretora da Agevisa, Ana Flora Camargo Gerhardt, essas barreiras são consideradas importantes para trazer a população rondoniense segurança de que a Vigilância em Saúde está atenta às portas de entrada do Estado.
Nos dias 5 e 6 receberam orientações da Vigilância em Saúde 167 pessoas que chegaram à capital de Rondônia em embarcações vindas do distrito de Calama. De acordo com a gerente técnica de Vigilância Sanitária da Agevisa, Vanessa Ezaki, nas barreiras sanitárias é feito o trabalho de conscientização de medidas de proteção ao coronavírus conforme o recomendado em decreto governamental.
O decreto recomenda o isolamento social por no mínimo 14 dias para as pessoas que tenham regressado a Rondônia nos últimos 5 dias ou que venham a regressar durante a vigência do decreto; higienizar frequentemente as mãos com água e sabão e/ou com álcool na concentração de 70%; manter distância mínima de 2 metros entre as pessoas; entre outras ações pertinentes à proteção e controle do coronavírus.São ensinadas ainda as etiquetas de prevenção ao contágio como cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir, não compartilhar objetos pessoais e manter em casa os ambientes bem ventilados.
A gerente técnica de Vigilância Sanitária reforça ainda que as pessoas que chegam até o Estado também são orientadas quanto aos sintomas da Covid-19. Os principais sintomas incluem febre, tosse e dificuldade respiratória. Nos casos mais graves, a doença pode se manifestar com pneumonia e insuficiência respiratória.
Porém, algumas pessoas com a infecção podem não ter sintoma, ou apresentar um quadro semelhante a um resfriado comum. Mesmo assim, é preciso tomar todas as medidas protetivas para não contaminar os outros. A transmissão se dar pelo ar, por meio de tosse ou espirro, pelo toque ou aperto de mão, ou pelo contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido então de contato com a boca, nariz ou olhos.
De acordo com o gerente técnico de Vigilância em Saúde Ambiental da Agevisa, Cesarino Junior Lima Aprígio, as ações nas barreiras sanitárias são, ao mesmo tempo, informativas e preventivas. ”Quando a embarcação atraca no terminal, os tripulantes são orientados a permanecer sentados e nós passamos as informações de que está circulando o vírus em nosso Estado e que eles precisam seguir os procedimentos padrões do viajante. Depois verificamos se tem alguém com sintomologia condizente com Covid-19”, explica.
Segundo Vanessa Ezaki, nos casos identificados com sintomas da Covid-19, a Agevisa comunica de imediato à Vigilância em Saúde do município de destino do viajante e orienta que o mesmo ligue para o Disque Corona do município. É através desses contatos telefônicos que a população recebe orientação sobe como proceder conforme cada caso, o que evita aglomerações nas unidades de saúde, e, desta forma, a população fica informada como agir em isolamento domiciliar. Só quem realmente precisa é encaminhado para o serviço médico.
Fonte:SECOM