A exemplo de Bolsonaro, Jaime Bagattoli defende fim dos privilégios e mudança total nos rumos da política
O catarinense Jaime Bagattoli é um homem bem sucedido e não pensa duas vezes em responder os motivos que o levaram a entrar na disputa pelo Senado: retribuir aos rondonienses, ao povo do Cone Sul, tudo o que o Estado o proporcionou, liderando um grupo empresarial de várias empresas e que emprega diretamente mais de 300 pessoas. É direto também ao afirmar que somente Bolsonaro é o único presidenciável é a única alternativa viável para o país. “Precisamos mudar esse país, os rumos da política, tirar os privilégios dos políticos. Se não alcançarmos esse objetivo, não melhoramos em mais nada”, afirma o candidato, contrário às mordomias de políticos. “O país que tem um salário mínimo de R$ 1 mil e um auxilio palito de R$ 5 mil é porque não tem escrúpulo nenhum.”, ataca.
Em visita ao RONDONIAGORA, Jaime Bagattoli afirma que sua candidatura foi viabilizada a partir de uma reunião que teve com Bolsonaro, quando foi convidado a ser o senador do presidenciável no Estado. Ele impôs apenas uma condição: que fosse o único a disputar a vaga
Fora o combate a corrupção, fim dos privilégios e das desigualdades, o foco de Jaime Bagattoli será o agronegócio e a industrialização. Ele diz que apesar do Estado ter evoluído, é necessário muito mais e o futuro está em jogo. “Precisamos avançar. Estamos à mercê do corredor de exportação, não que isso não nos ajude, mas precisamos industrializar o estado. Só que para isso precisamos de incentivos, como redução de impostos federais.”.
Sobre o agronegócio, o candidato detalha que seu foco inclui a agricultura familiar, mas para que isso aconteça, é necessário incentivo do Governo, como uma espécie de zona franca para o agronegócio. “Cada região de nosso Estado tem um foco. A região central tem o café, em Ouro Preto e região, o leite, mas não há políticas para ajudar o produtor em nada”. Jaime Bagattoli cita o exemplo do mercado de peixes. Produtores foram incentivados a construir tanques e hoje estão falidos e abandonados, “além de estarem sofrendo por não existir indústria, ainda tem a questão ambiental, que não conseguem as licenças.”
Nas questões prioritárias do cidadão, Jaime afirma que será um lutador por mais recursos para a Saúde, com destinação de emendas para compra de equipamentos para as unidades de saúde e aumento de repasses do Governo Federal. Na questão da segurança é sua ideia ajudar as cidades rondonienses, com emendas, a ampliar ou criar os serviços de monitoramento e garantir estruturas aos quarteis. A criação de escolas em tempo integração será uma batalha dele para o setor educacional. Ele cita ainda o amplo apoio a modernização da qualidade do ensino através da tecnologia e dar apoio ao IFRO e a UNIR para aumentar o acesso dos estudantes.
Jaime Bagattoli também demonstra preocupação com a geração de empregos e critica o abandono e falta de políticas para esse setor. Ele recorda que não houve qualquer incentivo ou planejamento após a construção das usinas do Rio Madeira, o parque industrial foi abandonado e milhares de pessoas ficaram desempregadas.
O candidato diz não entender como um Estado que tem energia em excesso, exporta energia para todo o Brasil, cobra de seus cidadãos o imposto mais caro. É categórico também ao afirmar ainda sobre a necessidade de se enxugar a máquina pública, “senão, não tem jeito”. Outra insatisfação é com relação aos altos valores repassados ao Poder Legislativo todo mês para bancar privilégios dos parlamentares.
Esta semana o candidato fez uma série de ações em Porto Velho, mas deve voltar no dia 5 para encerrar a campanha com grande carreata, seguindo para o interior rondoniense.
fonte: Rondônia Agora