Rondônia inicia operação Jequitibá e fecha cerco contra incêndios criminosos
O combate acirrado à queimadas e incêndios florestais em Rondônia é a missão da Operação Jequitibá deflagrada neste sábado (24) pelo governo estadual em ação integrada com o Exército Brasileiro e órgãos ligados ao Ministério do Meio Ambiente.
Frente a uma das temporadas mais secas e com registros de focos de calor, o governo de Rondônia convocou órgãos parceiros para o planejamento de uma operação que desse resposta à altura da necessidade de enfrentamento a crimes ambientais.
A Operação Jequitibá conta com a participação de 70 profissionais, sendo 18 do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), 19 agentes do PrevFogo (Ibama) e 33 militares do Exército Brasileiro. Ao todo, 32 viaturas serão utilizadas, entre as de combate ao fogo, ambulâncias, caminhões, motos e quatro cisternas de água.
‘‘Hoje se inicia a Operação Jequitibá do Corpo de Bombeiros do Estado, e o Exército Brasileiro e a Aeronáutica se propuseram a apoiar em tudo que for possível, para conseguimos combater juntos as queimadas e incêndios’’, disse o governador Marcos Rocha reforçando que o Estado segue firme a realização de ações conjuntas pelo bem comum, como a de coibir danos ao meio ambiente.
“Parabenizo o governo de Rondônia pela proatividade em iniciar a Operação Jequitibá e atendendo à solicitação do governo estamos dando apoio logístico que consistirá na montagem de bases de combate que possibilitarão o emprego mais rápido, mais efetivo e mais eficaz de todos os parceiros envolvidos’’, disse o comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, o general de Brigada José Eduardo Leal de Oliveira.
OPERAÇÃO DE GARANTIA DA LEI E DA ORDEM
O governador coronel Marcos Rocha também solicitou do governo federal apoio das Forças Armadas para o combate à queimadas e incêndios florestais em Rondônia e teve resposta positiva do presidente Jair Bolsonaro, que assinou ontem (23), o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). ‘‘Fiz esse pedido justamente pela preocupação com aumento de casos de problemas respiratórios na nossa sociedade, e também para combater o que está prejudicando o nosso meio ambiente’’, esclarece o governador. Ele explicou ainda que neste momento os trabalhos se concentram no planejamento da operação.
‘‘Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro pelo atendimento ao pedido de GLO para que pudéssemos ter aqui apoio das Forças Armadas no combate às queimadas e incêndios criminosos e agradeço, também, ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pelas ações que vem desenvolvendo. Já encaminharam recursos, inclusive aeronaves para serem utilizadas para apagar esses incêndios’’, pontua Marcos Rocha.
‘‘Essa operação quando se transformar na de Garantia da Lei e Ordem vai potencializar o sucesso que já teremos com a Operação Jequitibá, os esforços serão cada vez mais intensos, inclusive o efetivo poderá até quadriplicar para vencer os desafios e reforço que estaremos sempre juntos para combater aquilo que tanto nos dói o coração, que são os crimes ambientais’’, disse o comandante José Eduardo Leal de Oliveira.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O governo de Rondônia juntamente com o governo federal trabalham alinhados para que a preservação da Amazônia se fortaleça com um trabalho firme contra crimes ambientais, ao mesmo tempo que busca soluções para que haja desenvolvimento para a população através de iniciativas sustentáveis.
No Estado, este mês a ministra de Agricultura, Tereza Cristina, participou da assinatura do contrato de concessão do manejo da Floresta Nacional do Jamari, considerada uma iniciativa forte no combate ao desmatamento e na criação de uma base de economia sustentável com geração de emprego e renda.
Rondônia também busca atualizar o Zoneamento Socioeconômico Ecológico para otimizar o uso do território, definido de forma mais eficiente os espaços de preservação e as áreas produtivas.
Desta forma, os governos federal e estadual escrevem juntos um novo cenário de desenvolvimento que exigirá a superação de problemas históricos na região e a tomada de decisões importantes de como resgatar nos brasileiros a responsabilidade de cuidar da Amazônia, com a propriedade de quem vive e é afetado diretamente pelo que acontece na região.
Fonte:SECOM