PF segue possível rastro de bitcoin deixado pelos hackers
A Polícia Federal (PF) está cruzando informações encontradas em aparelhos eletrônicos dos quatro presos na Operação Spoofing com registros de corretoras de criptomoedas.
A ideia dos investigadores é checar se há relação entre o dinheiro identificado em contas com a eventual venda de mensagens, o que poderia configurar outros crimes, além da invasão de dispositivos informáticos.
A PF também busca intermediários e possíveis “patrocinadores” dessas invasões contra centenas de autoridades do Brasil.
Em depoimento à PF, Walter Delgatti Neto, conhecido como “Vermelho”, um dos presos na semana passada, afirmou que não recebeu pagamento para repassar as supostas mensagens captadas nas contas de procuradores da Operação Lava Jato ao militante norte-americano Glenn Greenwald, cofundador e editor do site Intercept.
A PF e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) já receberam os dados das empresas que os presos por hacking usavam para operar com a moeda virtual – Foxbit, Braziliex e Marcado Bitcoin, informa o jornal Estadão.
As transferências virtuais são registradas em um site público, mas apenas os valores e os números das carteiras ficam abertos. Os nomes dos proprietários, no entanto, só são conhecidos pelas corretoras responsáveis pelas contas.
Fonte:Renova Mídia