Veja os alimentos que dão gases e aumentam a barriga
Ter gases em excesso é algo absolutamente desconfortável, até mesmo pelo fato de não ser algo que se pode controlar. Além do constrangimento social, quem sofre com isso também pode ter inchaço, desconfortos estomacais e cólicas.
De acordo com a nutróloga Anna Virginia Pinto, um dos culpados deste problema pode ser a alimentação. Ela afirma que dietas ricas em carboidratos tendem a produzir mais gases do que aquelas que contêm gorduras e proteínas.
Cuidados com a alimentação
Apesar de ser uma reação bastante particular, que depende da microbiota intestinal de cada pessoa, é interessante prestar atenção no alto consumo de alguns alimentos e como equilibrá-los em sua dieta diária pode trazer mudanças positivas. A médica cita uma lista de alimentos que podem aumentar a produção de gases e alguns outros fatores que também acabam influenciando.
Feijões e tubérculos
Entram nessa categoria a batata-doce e rabanete, por exemplo. São alimentos muito bons para a saúde e que, por isso, não devem ser evitados, mas sim consumidos em menor quantidade por serem ricos em fibras e aminoácidos com grande poder de fermentação.
Vegetais
Seriam eles: brócolis, couve-flor, repolho, couve de bruxelas, cebola, cogumelos, alcachofras e aspargos. Da mesma forma que os feijões e tubérculos, alguns vegetais são muito ricos em fibras e aminoácidos e consumidos em grande quantidade causam muita fermentação. O ideal é consumir uma quantidade equilibrada, sem cortar da dieta.
Frutas e sucos
Entram na lista: pera, maçã, pêssegos. Por carregarem uma dose super concentrada de açúcar, elas também aumentam a ação bactérias que naturalmente vivem no cólon. São elas as responsáveis pelo trabalho de fermentação do açúcar e da fibra que não foi digerida no intestino delgado, ação que acaba produzindo gases.
Toda vez que você optar por lanchar frutas doces, como as desidratadas, certifique-se de consumir quantidade de água extra para manter os intestinos em movimento e ajudar a eliminar o inchaço.
Grãos integrais
Todos os alimento provenientes dos açúcares e outros subprodutos da fermentação, como a cerveja e o pão, podem favorecer a produção de gases. Quando se consome alimentos muito açucarados, as bactérias da flora intestinal tendem a produzir muitos gases como resultado da fermentação do açúcar.
Refrigerantes
A principal razão do consumo de refrigerante provocar gases está no fato dele conter uma grande quantidade de gás carbônico em sua composição. Assim, quando ingerimos a bebida, o organismo imediatamente inicia um trabalho para tentar eliminar esse composto químico. A frutose presente nos refrigerantes também favorece a formação de gases – pois quando digerida pelas bactérias do intestino forma-se uma grande quantidade de gás.
Leite e derivados
A reação de sensibilidade ocorre quando o seu corpo sente dificuldade para digerir a lactose, o açúcar encontrado na maioria dos produtos à base de leite. Os sintomas da intolerância à lactose, por exemplo, incluem diarreia, cólicas e flatulência, mas nem todas as pessoas têm quadros tão agudos. Se você costuma apresentar sensação de abdômen inchado até duas horas após a ingestão de laticínios, a intolerância à lactose pode ser a causa.
Produtos à base de polióis (maltitol, sorbitol, xilitol)
Alguns substitutos do açúcar, como sorbitol, manitol, o xilitol ou lacitol, são fermentados pelas bactérias no intestino. Esse álcool causa muitos gases no estômago e, consequentemente, inchaço.
O que aumenta a produção de gases?
Ainda é possível que seu organismo esteja inchado e produzindo muitos gases pelo alto consumo de fibras e a pouca ingestão de água. O ideal é que seja consumido o mínimo de dois litros de água por dia, principalmente quando sentir desconforto abdominal. Isto porque a água ativa os movimentos peristálticos, ajudando na liberação dos gases.
Além da alimentação, o inchaço e os gases podem ser causados por outros fatores conforme o organismo e a saúde da pessoa. Portanto o ideal é que haja uma consulta com profissionais caso sinta que algo está fora da normalidade.
Fonte:Vix