Opinião Jogo Aberto – 28 de Fevereiro de 2019
O início de uma longa jornada.
Pode ser exagero. Ninguém tem bola de cristal. Ninguém, afinal, tem certeza do que será o futuro deste país. Visto deste presente cheio de polarização política, tão distanciado no tempo, pode nos parecer opaco, senão negro. Estamos torcendo e muito, para que edifiquemos uma grande nação, que busque consolidar a democracia e a justiça, independentemente de partido político e de quem esteja na Presidência da República. Um sonho. Um sonho que nos faz viver e ter força para continuar sonhando.
Mas, como ninguém é de ferro nem insensível, às vezes, quando refletimos sobre o que tem sido nossa política, ao longo de muitas décadas, tão incompetente e distanciada dos princípios éticos, experimentamos o gosto amargo da desesperança. O que de fato deveria nos preocupar é a cobrança que virá depois – à outras gerações.
Decorridos pouco mais de 50 dias, a primeira crise do governo Bolsonaro, que envolveu um dos seus ministros – o novato Bebiano, coordenador político da sua campanha –, só fez acender o sinal de alerta acerca do atual titular da Presidência da República. Nos diálogos com o ministro defenestrado pelo filho Carlos, ele demonstrou que ainda não se conscientizou do peso e da liturgia do cargo que assumiu. Além disso, sua maneira de encarar a política ajuda na atual polarização que ameaça o regime democrático. A corrosão da política, o desequilíbrio entre os Poderes e a polarização ameaçam a democracia brasileira”.
Pensando bem, estamos dispostos, a dar crédito ao atual governo. No fundo, achamos “que a vida vai melhorar, e o nosso querido Brasil vai, enfim engatar uma serie de bons resultados. Agora, nesse momento tão importante para a nação, o nosso principal foco será, achar uma forma de abstrair esse baixo nível e nos unirmos no principal: tirar o Brasil da crise, votar na reforma da Previdência e reduzir o número de crimes.
E estamos ansiosos e esperançosos, à espera da renúncia de Nicolás Maduro e, quem sabe, de Ricardo Vélez, ministro da Educação, pelas bobagens que vem dizendo e propondo. A educação é coisa séria!
A esperança é a última que morre!
Por Marco Aurélio