Corpo de Bombeiros alerta sobre cuidados e prevenção de acidentes com animais peçonhentos em Rondônia
Incidentes com animais peçonhentos devem ser encaminhado ao Cemetron.
Com a chegada do período chuvoso aumenta a proliferação e o aparecimento de animais peçonhentos, como escorpiões, serpentes e aranhas, em lugares inesperados da área urbana e às margens de igarapés ou córregos. As dicas de segurança do Corpo de Bombeiros Militar para a população se prevenir desses animais são principalmente os cuidados com a limpeza dos quintais e terrenos baldios e evitar ficar próximo a rios e igarapés.
Nesta época do ano, os animais peçonhentos saem do seu habit a procura de novos abrigos e os ambientes mais propícios dos escorpiões e aranhas são os quintais ou terrenos que acumulam entulhos de madeira e tijolo. O ideal, conforme explicou o cabo Lemos, do Primeiro Sub-Grupamento de Busca e Salvamento Independente, é manter esses locais limpos e livres de entulhos.
“Pessoas que vão limpar os quintais e terrenos baldios devem usar o EPI (Equipamento de Proteção Individual) completo, botas, luvas e mascaras e ter cuidados redobrados na retirada de entulhos”, recomenda o Corpo de Bombeiros.
Já com as serpentes, os cuidados são principalmente próximos aos rios e igarapés, mas também os terrenos baldios que acumulam muitas sujeiras. “Nunca deixar as crianças brincarem sozinhas nesses locais”, alertou o cabo Lemos, acrescentando que todas as vítimas dos animais peçonhentos devem observar no mínimo as características deles para facilitar o procedimento no hospital.
Em caso de incidência de acidentes com esses animais, as pessoas devem ligar para os números: 190, 192 ou 193 e acionar a Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros ou o SAMU. A triagem de qual órgão vai atender a ocorrência é feita pelo Ciop (Centro Integrado de Operações).
Em todos os casos as pessoas serão encaminhadas ao Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron) e os animais encaminhados ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama.
Um fator importante relacionado às vítimas de picada desses animais é que até a chegada do socorro as pessoas devem manter a calma, lavar o local com água e sabão, se foi picada nos braços ou pernas, ficar deitada com os braços ou pernas acima da linha do tórax.
O que não deve fazer de maneira nenhuma são as seguintes orientações: não chupar o local da picada, não fazer torniquetes, que é conhecido por garrote que prender a circulação com uma tira de pano, não ficar nervosa e não colocar produtos como a borra de café ou creme dental. “Tudo isso só vai gravar a situação de quem foi picado”, reforçou.
Ele citou dois venenos das serpentes e seus respectivos efeitos no corpo humano: hemotóxicos, que causa disfunção de alguns órgãos e quanto mais rápido o atendimento mais rápido será a recuperação da vítima; o neurotóxicos, que afeta o sistema nervoso, causando vômitos e inicialmente paralisia dos músculos faciais.
Fonte:Secom