Três pessoas são presas suspeitas de envolvimento nos incêndios do Parque de Guajará-Mirim
Três pessoas foram presas em flagrante, na terça-feira (24), durante a operação Temporã, de combate a crimes ambientais. Elas são suspeitas de envolvimento em incêndios praticados no Parque Estadual (PES) Guajará-Mirim. A unidade de conservação já perdeu mais de 100 mil hectares para as chamas, de acordo com informações do Painel do Fogo.
De acordo com a Polícia Civil, as prisões aconteceram nas proximidades do município de Nova Mamoré (RO).Na operação, os agentes também compreenderam:
- 500 litros de combustível,
- armas e munições,
- sacos de sementes,
- inseticida e
- celulares.
As investigações identificaram seis suspeitas de serem os autores de diversos focos de incêndios ocorridos no Parque de Guajará-Mirim, entre julho e setembro de 2024. A investigação do caso foi realizada no cumprimento de seis mandatos de busca e apreensão.
O PES Guajará-Mirim tem 216 mil hectares de floresta protegidos. Nas primeiras semanas do incêndio, o Ibama informou que o fogo já havia consumido 70 hectares. As chamas se espalharam e atualmente a área queimada é mais de 1,4 mil vezes maior do que foi informada inicialmente.
A operação Temporã busca identificar os possíveis criminosos por trás desses incêndios na área de preservação de Guajará-Mirim. A atuação que resultou na prisão de três suspeitos de envolvimento em crimes ambientais foi realizada em conjunto com a Polícia Civil de Rondônia, Batalhão e Polícia Ambiental e da Polícia Militar. Ao todo, 40 policiais estiveram envolvidos na ação.
G1