Pacheco envergonha o Congresso, afirma deputado
O Diário do Poder entrevistou o deputado Gilvan da Federal (PL-ES), que nesta semana se envolveu em uma das principais polêmicas da Câmara, ao discutir com o psolista Glauber Braga (RJ), e o chamar de frouxo no calor de uma votação acalorada para decidir moção de apoio ao empresário Elon Musk. Durante a entrevista ao DP, Gilvan repetiu a expressão, mas dessa vez, para reclamar da postura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
O bolsonarista, famoso pelo ‘pavio curto’, acredita que a concentração de poder em Pacheco na Casa Alta, é o principal empecilho para o avanço do impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
“Um único senador decide se vai pautar algo ou não. É muito poder na mão do presidente do Senado. Rodrigo Pacheco envergonha o Congresso Nacional. É um covarde, um cara omisso. Temos excelentes senadores. Mas pelo presidente do Senado, não vai acontecer nada”, ponderou.
Perguntado sobre a oposição na Câmara, Gilvan diz que o número de parlamentares contrários ao governo ‘encolheu’ desde o início das negociações por emendas e cargos.
“Somos cem deputados de oposição. Cem de quinhentos e treze é muito pouco. A gente sente aqui que determinados projetos, o governo joga pesado nas emendas, compra votos. Eu vejo uma Câmara que se vendo como uma prostituta. Quem dá mais, leva”, afirmou.
Atualmente, o deputado está sendo investigados por ter chamado, na tribuna da Casa Baixa, o presidente Luís Inácio Lula da Silva de ladrão. “Estou tranquilo, continuo tendo a convicção de que Lula não é honesto. Quem é condenado por noves juízes, em primeira, segunda e terceira instância, por corrupção não é um cara honesto. E ele foi descondenado. Apenas o STF decidiu que o Curitiba não tinha competência para julgar”.
Fonte: Diario do poder