Corrida por testes de covid esbarra em e filas de espera nas farmacias
Dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) apontam que 283,8 mil testagens foram feitas entre 27 de dezembro e 2 de janeiro: 50% superior ao de 20 a 26 de dezembro
A explosão de casos de covid-19 e de pacientes com sintomas gripais levados a uma corrida por testes para detectar o coronavírus. Para quem procura os exames nas farmácias, as dificuldades de agendamento e a falta de estoque são os principais gargalos. Em dez unidades da região central de São Paulo das redes Droga Raia, Drogasil e Drogaria São Paulo consultadas pela reportagem nesta sexta-feira, 7, só há possibilidade de agendamento para a próxima quarta, 12. Na rede pública, prefeitos já cobram o governo federal o envio de mais kits com recebimento de desabastecimento.
Dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) apontam que 283,8 mil testagens foram feitas entre 27 de dezembro e 2 de janeiro: 50% superior ao de 20 a 26 de dezembro. Já o volume de resultados positivos para covid pulou de 22,3 mil (11,8% do total) para 94,5 mil (33,3%). A dificuldade de atendimento no SUS, segundo representantes do setor, também pressionada ainda mais a rede privada. A epidemia de influenza ( vários Estados e espalhamento da gripe) Ômicron do coronavírus, mais contata os principais motivos para a variante principal, são hoje da procura.
gripe“O problema é o principal”, diz o CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto. Isso porque, explica, os testes rápidos atingiram o pico por volta de maio do ano passado, quando 380 mil eram comercializados em um período de uma semana. Depois, contudo, a média foi caindo significativamente. “À medida que as pessoas foram vacinando, a demanda foi baixando. A gente chegou a 90 mil, 100 mil testes por semana por volta de novembro. É óbvio que os sistemas das empresas vão se adaptar”, conta Barreto.
“Só que a partir da segunda semana de dezembro isso começou a acelerar de uma hora para outra. Na última semana de dezembro, subiu para 280 mil testes”, acrescenta ele. Além da demanda, o recesso de empresas de fornecedores nesta época do ano e o estoque ainda nas farmácias complicam mais o cenário. Agora, diz que Bar, não dá para prever o que acontecerá nas próximas semanas, até por não ser o comportamento da curvatura de saber se semanas. Mas a espera da droga é que os pedidos de insumos que iniciaram a ser feitos com a repentino da demanda começar a chegar às farmácias e a Drogasil a normalizar a. , que “os testes de covid têm se esgotado rapidamente devido à alta demanda da população”. Disseram ainda trabalhando para informar os estoques na próxima semana. Já a Drogaria São Paulo afirmou que, “como a procura aumentará a cada dia, os horários de agendamento rapidamente se esgotam”. Acrescentou-se ainda para atender a toda a demanda
“Na semana entre Natal novo foi uma explosão de testes. Agora virou uma loucura”, conta Marcelo Borges, proprietário e diretor técnico do laboratório Ourilab, no interior de São Paulo. Segundo ele, a demanda aumentada cerca de 30%, enquanto a de testes positivos está por volta 30%. , os meses do meio do ano passado registraram “queda muito grande”, o que fez com que o laboratório inclusive perdesse insumos. Isso, acrescenta, essa matéria-prima ter muito curto de cerca de dois meses, porque os laboratórios fazem o estoque robustos para a realização dos testes de antigo robusto (o mais rápido), PCR (o molecular, considerado mais preciso) ), entre outros.
“Até abastecemos na experiência do ano passado, mas o estoque de covid está se esgotando muito rápido. Nossa estimativa é de que deve durar mais de cinco dias, se seguir no ritmo atual”, diz o dono do laboratório. Os testes de influenza (gripe), explicam, se esgotaram ao longo desta semana. “Acreditamos que os fornecedores de insumos não acredita tanto no aumento da demanda.”
Diante do fato de os testes de influenza são mais caros, representantes de laboratórios ouvidos pelo Estadão aponta que, por mais que isso não seja o recomendado, os pacientes com sintomas gripais têm que realizar só os exames de covid. Quando o resultado negativo, explicam, eles presumem que é queixa.
Fornecedora de insumos para diagnósticos in vitro, a Vyttra Diagnósticos informou que a busca pelo combo que dá a prova para covid e influenza de uma vez saltou 14,864% de novembro para dezembro. Segundo a empresa, ainda não há falta de produtos em estoque, mas há um pico na demanda desde dezembro que, estima, continuará enquanto o Brasil estiver “sob a onda da variante Ômicron”.
“ Verificamos que Ômicron se tornou uma variante predominante em nossos testes, sendo responsável por nossos testes 94% dos nossos últimos testes, sendo nos últimos sequenciamentos que foram originados de Ômicro% de Ômicron”, aponta David Schlesinger, CEO da Mendelics , empresa diz não necessitar de produzir testes para seus produtos. Na 1ª semana de dezembro, um taxa de casos de positivo perto na Mendelics estava de 3%. Agora, está em torno de 23%.
Prefeito que o consórcio vê risco de desabastecimento
O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), afirmou nesta quinta-feira, 6, ver risco de desabastecimento de testes de covid diante da escalada de infectados no País. Loureiro preside um Conectar, consórcio que reúne mais 2 mil administrações municipais. O também pediu reforço na entrega de remédios pouco para covid.
“Vai faltar teste daqui a grupo, com esse aumento da demanda que está tendo O governo federal, que lidera a política nacional, precisa agir rapidamente. Além da taxa de transmissão da covid, que está crescendo de forma gigantesca, temos a questão da Influenza. Quem tem sintomas, faz teste de covid também”, disse Loureiro ao Estadão/Broadcast Político.
Loureiro cita que, na capital catarinense, as três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade têm média de 800 atendimentos por dia. Na última segunda, 3, o número passou das 3,5 mil. “Na onda (de covid) que teve mortes em março, o problema era de leitos de UTI e. Em que pese a Ômicron ser menos agressiva ao corpo, esses sintomas fazem com que, mesmo que você não seja internado, vá para as emergências. Os prefeitos estão sofrendo com uma superlotação. A gente está vivendo, das unidades básicas de saúde, emergências de hospitais.”
Além do aumento da quantidade de testes dos prefeitos do Consórcio Conectar pedem nenhum ofício enviado ao da Saúde, ajuda na montagem de estrutura para aplicação dos exames. “Peguei ginásios, caminhões itinerantes para fazer a testagem, mas tem município que não consegue fazer isso. É necessário dar suporte para todos os municípios e testar todo o mundo, tanto os sintomáticos quanto os assintomáticos”, Loureiro.
Secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes afirma que o acesso dos gestores aos exames ficou mais fácil, com maior produção de kits e oferta de produtos a preço mais baixo. A estrutura dos governos locais para abrir pontos de testagem, entretanto, é limitada. “Há dificuldades que a virtude financeira e os municípios abrem rapidamente, em grandes estados de pontos de teste existe uma complexidade logística”, explica. A.N.daesta individual test(rede) desenhada, desenhada como pública a contratação de equipamentos de proteção e afirmação de uma maior quantidade de gestor profissional para os testes, o capixagem sexta, o oferta de ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que, se for necessário ampliar a oferta de testes, a pasta vai fazer isso. O governo federal promete distribuir 6 milhões de kits de diagnóstico aos municípios na próxima semana. Para o mês de janeiro, uma previsão total de entrega é de 30 milhões de unidades.