Eduardo Girão (Podemos-CE), integrante da ala bolsonarista do Senado, anunciou que decidiu lançar sua candidatura à presidência da CPI do Genocídio.
Portanto, deverá haver disputa pelo comando da Comissão Parlamentar de Inquérito, que vai investigar a conduta do governo Bolsonaro no combate à pandemia do coronavírus.
“Sou candidato a presidente da CPI. Espero que prevaleça a tradição do autor do pedido à frente da comissão. Designarei um relator que investigue com independência e isenção a União assim como verbas federais enviadas a estados e municípios. É o que a sociedade espera e merece”, postou Girão em uma rede social.
Sou candidato à presidente da CPI.Espero q prevaleça a tradição do autor do pedido a frente da comissão. Designarei um relator que investigue c/ independência e isenção a União assim como verbas federais enviadas a Estados e municípios.É o q a sociedade espera e merece.Paz&Bem pic.twitter.com/cwPkkyovVY
— Eduardo Girão (@EduGiraoOficial) April 17, 2021
O grupo de senadores oposicionistas e “independentes”, que é maioria na CPI, fechou acordo para apoiar a candidatura de Omar Aziz (PSD-AM).
O acordo firmado pela maioria prevê Aziz na presidência, Raldolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento original, na vice-presidência e Renan Calheiros (MDB-AL) como relator.
Segundo divulgou o Podemos, a candidatura de Girão é “contra o acordão de cartas marcadas para dominar a CPI da Pandemia”.
Independência?
O senador afirma ser independente, mas foi o autor do requerimento para a criação de uma segunda CPI, com o objetivo de investigar governadores e prefeitos, exatamente como pretendia Jair Bolsonaro.
Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado, decidiu unificar as investigações em apenas uma CPI e, assim, apurar ações e omissões do governo Bolsonaro e o repasse de verbas federais enviadas a estados e município.
Com informações de O Sul
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