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Covid-19: OMS alerta que a vacinação não é suficiente para combater a doença

Com aproximadamente 780 milhões de doses administradas desde o início da vacinação, a covid-19 não deixa de preocupar as organizações de saúde. À luz do número crescente de casos e o surgimento de variantes perigosas, a OMS declarou que as vacinas, apesar de vitais e poderosas, não são a única ferramenta para combater o coronavírus.O…
Covid-19: OMS alerta que a vacinação não é suficiente para combater a doença
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Com aproximadamente 780 milhões de doses administradas desde o início da vacinação, a covid-19 não deixa de preocupar as organizações de saúde. À luz do número crescente de casos e o surgimento de variantes perigosas, a OMS declarou que as vacinas, apesar de vitais e poderosas, não são a única ferramenta para combater o coronavírus.

O chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedro Adhanom Ghebreyesus, declarou na última segunda-feira (12) em conferência virtual que “não defende lockdowns intermináveis”, tendo em vista que mesmo os países que já têm controle sobre a doença adotaram uma combinação de medidas ágeis e baseadas em evidências.

Em alguns países, apesar da transmissão contínua, restaurantes e boates estão lotados, mercados estão abertos com poucas pessoas tomando as devidas precauções. Alguns parecem acreditar que, se são relativamente jovens, não importa se eles forem acometidos pela covid-19.

As falas de Ghebreyesus se relacionam diretamente com o crítico cenário brasileiro, que observou o aumento de casos em pessoas mais jovens, assim como o número de mortes. O chefe da OMS acrescenta que muitas pessoas jovens estão morrendo, e ressaltou que as consequências a longo prazo da infecção são desconhecidas para aqueles que sobrevivem.

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Apesar da eficácia dos imunizantes, o número de casos segue em alta por semanas consecutivas e pode ser atribuído à confiabilidade excessiva de que as vacinas são a única e melhor solução. O fato é que indivíduos imunizados podem ser infectados pelo vírus, e seu corpo hostil ao patógeno pode fazer com que ele evolua para uma perigosa variante que, por sua vez, poderia escapar dos efeitos do imunizante caso seja transmitido a outra pessoa.

Ainda, Ghebreyesus aborda que a inconsistência nas medidas de saúde pública e sua aplicação estão levando a covid-19 a um alto grau de transmissão, custando vidas. Somadas às fake news, atitudes contraproducentes para o avanço do combate ao coronavírus são observadas constantemente. “É necessária uma abordagem consistente, coordenada e eficaz”, comenta o líder.

A organização afirma que, até o momento, não existem medicamentos com eficácia total em resposta ao vírus. Em destaque, o Remdesivir é fortemente debatido para que seja implementado como opção de tratamento. Apesar de não ser recomendado pela OMS, tendo em vista que sua verdadeira eficácia ainda é desconhecida, foi aprovado para uso emergencial pela Anvisa no mês passado.

A pandemia está longe de acabar, mas temos razões para manter o otimismo. A queda nos casos e mortes durante os dois primeiros meses do ano mostra que o vírus e suas cepas podem ser contidas.



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