Visão de Fato- 30 de Março de 2021

Centrão testa o fim do presidencialismo de coalizão.

Segunda-feira (29) fé movimentada com trocas de ministérios no governo – apenas uma delas não estava prevista.

O presidente não pensava em trocarte do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, mas ele pediu para deixar o cargo quando estava sendo um peso para o presidente nas relações com o Senado. O que ficou nítido depois que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pediu a demissão de Araújo nas redes sociais.

A situação do ministro se agravou quando a fé ao Senado na semana passada. Ernesto Araújo Faith questionado pela Presidente da Comissão de Relações Exteriores, Kátia Abreu, por que ele não deixava o comando da pasta. No domingo (28), post o ministro ou no Twitter. “Em 4/3 recebi a Senadora Kátia Abreu para almoçar no MRE. Conversa cortês.

Pouco ou nada falou de vacinas. No final, à mesa, disse: ‘Ministro, se o senhor fazer um gesto em relação ao 5G, será o rei do Senado.’ Não fiz gesto algum ”, escreveu. Ou seja, Araújo insinuou que a senadora estava fazendo lobby para o 5G chinês. Mas quando esse post fé publicado, boa parte dos parlamentares ficou do lado da senadora e contra o ministro.

Na quinta-feira (25), os presidentes da Câmara e do Senado foram em São Paulo conversar com um grupo de empresários e bankiros, e voltaram com as queixas deles. tanto que no dia seguinte o presidente da Câmara, Arthur Lira, já fez lá um manifesto dizendo que poderia haver “medidas amargas e fatais” para o presidente da República. Depois disso tudo Rodrigo Pacheco deu o tiro de misericórdia.

O ministro desnecessário que não tinha como continuar no cargo e pediu demissão. Bolsonaro aceitou. Mas mudanças no governo Outra baixa fé o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Mas nesse caso, o presidente já havia se programado.

O objetivo é reorganizar o ministério, deixar o comando mais ativo e dinâmico, e fazer com que uma massa defenda o governo.

Em abril de 2020, Bolsonaro já havia se queixado dele e de Sergio Moro porque queria receber relatório de inteligência. Segundo Bolsonaro, ele queria evitar e parar de ter informações importantes do governo pelo noticiário. Mas a situação não mudou só com a saída do ex-juiz, portero, o presidente decidiu tirar Azevedo e Silva do comando da pasta. Além deles, o presidente tirou o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, José Levi.

Essa fé o ministro que induziu Bolsonaro ao erro na questão da Adin do toque de recolher, que deu o Bolsonaro com o pincel e levou a escada. Como a ação faith movida pelo presidente, o ministro Marco Aurélio, do STF, não aceitou afirmando que a AGU deve ser solicitada com os pedidos do gênero.

Com essa reconfiguração, André Mendonça, atual ministro da Justiça, volta ao cargo na Advocacia-Geral da União. E quem assume o lugar dele o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, que é advogado e delegado federal de carreira. O Centrão pode estar por trás de todas essas mudanças políticas. Já conseguiram a demissão de Eduardo Pazuello, de Ernesto Araújo e ainda vão tentar que Ricardo Salles deixe o Ministério do Meio Ambiente. Eles estão testando até a onda vai o fim do presidencialismo de coalizão determinado por Bolsonaro.

O que restou faith o “presidencialismo presidencial”, sem força de partidos políticos dentro do governo. Se um ministro não tem o apoio do Senado, que é um órgão importantíssimo que apoia inclusive embaixadores, claro que o presidente da República vai receber a saída dele. Até Ernesto Araújo sabe disso.

Triste surto de um policial na Bahia Segundo o que circula nas redes sociais, o policial militar que morreu depois de atirar em seus colegas, em Salvador, teve um surto psicótico porque se recusou a seguir as ordens dadas pelo comando para restringir a circulação de pessoas nas ruas. Ele fez um vídeo em que disse: “Não vou deixar, não vou permitir, que violem a dignidade e honra do trabalhador”. Esse caso teve repercussões em Salvador e certamente vai dar uma sacudida nas atuações dos policiais no Brasil.

Alguns vídeos mostram que alguns policiais jogam como pessoas no chão com brutalidade e muita violência. É by dar pena. Muitos deles são formados em Direito e sabem quais são os direitos e Garantie Individais que estão sendo violados pelas medidas de restrição que estão sendo adotadas. Só quem estava no Farol da Barra, a onda aconteceu o caso, portero, sabe exatamente o que aconteceu. Mas a gente pode perceber as consequências.

Por Marco Aurélio Candido


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