O PSD fez avanços nesta 3ª feira (5.jan.2020) em direção a apoiar o candidato do atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para a presidência do Senado. O líder da bancada no Senado, Otto Alencar (PSD-BA), contou ao Poder360. A sigla é a 2ª maior bancada do Senado Federal, com 11 senadores.
Em almoço na capital de Minas Gerais, a cúpula do partido se reuniu com Pacheco e saiu satisfeita com a conversa. O menu árabe foi oferecido pelo prefeito de Belo Horizonte, Akexandre Kalil, que também pertence ao partido.
Estavam o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, os senadores mineiros Antonio Anastasia (PSD-MG) e Carlos Viana (PSD-MG), e Otto Alencar, entre outros.
Nesta 3ª feira, às 20h, está marcada uma videoconferência com os outros 8 senadores da bancada para também ouvirem Pacheco. Só depois desse encontro é que o apoio deve ser oficialmente sacramentado ou não.
Desde que teve sua candidatura à reeleição barrada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), Alcolumbre tem conversado com senadores individualmente para angariar votos para seu candidato, que depois se tornou Pacheco.
Se confirmar o apoio do PSD, Pacheco se consolida ainda mais na dianteira da corrida pela presidência do Senado. Isso porque ele irá concorrer com um nome ainda indefinido do MDB, que é a maior bancada da Casa, mas só com 2 senadores a mais que o PSD.
O MDB no Senado anunciou que terá candidato único para a presidência do Senado, mas ainda não confirmou o nome. Os postulantes são postulantes Eduardo Braga (MDB-AM), Eduardo Gomes (MDB-TO), Fernando Bezerra (MDB-PE) e Simone Tebet (MDB-MS).
Outro grupo que deve ser determinante para eleger um presidente do Senado é o de PSDB e Podemos, que espera a chegada do Cidadania. Junto o grupo soma 19 votos e ainda negocia com o PSL, que traria mais 2 senadores para o bloco. A ideia é ter força de negociação com os candidatos para ficarem bem colocados em comissões e na Mesa Diretora.
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