Segundo informações do colunista Marcelo Godoy do jornal O Estado de S. Paulo, o Governo do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vem sofrendo críticas por parte dos generais.
O colunista entrevistou o general Marcelo Pimentel que já não prestou apoio a Bolsonaro por possui um histórico militar conturbado. Pimentel disse que Bolsonaro não é o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas pode ser derrotado nas próximas eleições.
Pimentel produziu um texto intitulado de “O logístico que não segue o Manual”, onde ele faz algumas críticas quanto a atuação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pois o manual de logística que orienta tanto oficial, cadete e general é a Bíblia.
O coronel Pimentel disse que o governo contratou Pazuello por possuir certa habilidade logística. Ele criticou também os conflitos entre Pazuello e os governadores, e a falta de esclarecimentos sobre a real situação de controle da pandemia. Outro ponto criticado por Pimentel é o atraso sobre a divulgação de levantamento da quantidade de seringas que devem ser usadas na aplicação de vacinas.
O coronel também comentou sobre investimentos com tratamentos para o coronavírus que não tem aval da ciência, como o uso da hidroxicloroquina e vermífugos. Para Pimentel, Pazuello não está seguindo o manual de logística e por conta disso ele pode pedir para deixar o cargo.
O coronel Péricles da Cunha foi outro militar que fez algumas criticas contra a atuação de Pazuello no ministério da Saúde.
Ele disse que há falta de experiência de Pazuello comparar-se com a do Exército.
Além destes militares citados acima pelo colunista Godoy, o militar Sérgio Xavier Ferolla também já demonstrou que não está totalmente satisfeito com o governo e o ministro da Saúde.
Pazuello diz que vai tomar vacina
Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dizer que não vai se vacinar contra o coronavírus, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello disse que pretende receber o imunizante assim que chegar a sua vez.
O ministro reiterou também que o imunizante precisa ser registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que seja aplicado.
Pazuello também comentou sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que tornou a vacina contra o coronavírus como uma obrigatoriedade. Pazuello considerou a decisão como algo natural que se deve ser feito no momento para conter a pandemia no Brasil.
Em sua última declaração sobre a vacinação, Bolsonaro disse que não sente a necessidade de tomar o imunizante porque já contraiu o vírus, e que já possui anticorpos contra a doença e não pegaria outra vez.
No entanto, a ciência diz que com o passar do tempo a autoimunidade contra o coronavírus vai diminuindo e pode voltar a contrair o vírus outras vezes. Inclusive foi confirmado dois casos de reinfecção pelo vírus no Brasil.
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